Av. Senador Francisco Sá Tinoco (Beira Rio), no Centro de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, apresenta pontos de alagamentos - Foto: Jorge Luiz online/divulgação
Av. Senador Francisco Sá Tinoco (Beira Rio), no Centro de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, apresenta pontos de alagamentosFoto: Jorge Luiz online/divulgação
Por Lili Bustilho
ITAPERUNA - As fortes chuvas que atingiram cidades mineiras, nas últimas 72 horas, já estão afetando o Noroeste Fluminense. Em Itaperuna, o maior município da Região, no final da tarde deste sábado, 20, a Av. Senador Francisco Sá Tinoco (Beira Rio), no Centro, já apresenta pontos de alagamentos. A Secretaria Municipal de Defesa Civil (SEMDEC) informa que continua monitorando a cota do canal, por meio do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil. De acordo com o último registro verificado pela pasta, às 14h15min o curso d’água estava em 3,96 metros, permanecendo a cidade em estágio de ALERTA (LARANJA). Esse status é decretado quando as cotas situam-se entre 3,40m e 3,99m.

A SEMDEC comunica que há a possibilidade de transbordo do Rio Muriaé nas próximas horas (entre 16h30min e 17h30min) devido aos altos acúmulos pluviométricos registrados nas cidades da região.
Sendo assim, pedimos à população ribeirinha que se atente ao nível do rio, eleve os móveis e procure abrigo em casa de parentes e amigos. Entretanto, não há motivo para pânico. Apesar da orientação, não há previsão de inundações semelhantes à janeiro e fevereiro de 2020.
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Segundo a secretaria as denominações dos estágios do nível do Rio Muriaé são:
ATENÇÃO - de 2,90m à 3,39m;
ALERTA - de 3,40m à 3,99m;
TRANSBORDO - à partir de 4m.
Confira as medições da tarde deste sábado (20) feitas pelo Sistema de Alertas de Eventos Críticos (SACE):
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O SACE é a plataforma desenvolvida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para disponibilizar todas as informações geradas no contexto dos Sistemas de Alerta Hidrológico (SAHs).  - foto: reprodução internet
O SACE é a plataforma desenvolvida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para disponibilizar todas as informações geradas no contexto dos Sistemas de Alerta Hidrológico (SAHs). foto: reprodução internet
Entretanto, não há motivo para pânico. Apesar da orientação, não há previsão de inundações semelhantes à janeiro e fevereiro de 2020.  - Foto: divulgação/PMI
Entretanto, não há motivo para pânico. Apesar da orientação, não há previsão de inundações semelhantes à janeiro e fevereiro de 2020. Foto: divulgação/PMI