Obra está exposta na Avenida Presidente Dutra, 1400, Centro de Itaperuna. Foto: divulgação/ Senac

Por Lili Bustilho
ITAPERUNA - A partir desta terça-feira (29/6), a obra Fuga e Fúria, escultura gigante que faz parte da campanha Rio de Mãos Dadas, do Sistema Fecomércio RJ (Sesc e Senac RJ), e está exposta na Avenida Presidente Dutra, 1400, Centro de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, entrará na segunda fase da exposição, quando as mãos serão unidas.
A escultura de mais de dois metros de altura, feita em fibra de vidro e constituída por um par de mãos, foi instalada na última terça-feira (22/6) com as duas partes separadas. Nesta segunda fase da intervenção urbana, as mãos se juntam, representando a retomada de contatos, planos e afetos em 2021 – depois de um 2020 de privações e isolamento impostos pela pandemia do Covid-19.
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A intervenção urbana itinerante da campanha Rio de Mãos Dadas também pode ser vista nos municípios de Angra dos Reis, Cabo Frio, Conceição de Macabu, Itaperuna, Miguel Pereira, Nilópolis, Rio das Ostras e Rio de Janeiro até 6 de julho.
Sobre a campanha Rio de Mãos Dadas - As obras integram a campanha Rio de Mãos Dadas, conjunto de iniciativas do Sistema Fecomércio RJ que inclui: intervenções urbanas, exposições itinerantes, maratonas virtuais, capacitações gratuitas em parceria com sindicatos, cursos adaptados ao “novo normal”, Prêmio Fecomércio de Cultura e uma Edição Especial do Prêmio Visão Consciente, para identificar e reconhecer empresas que fizeram a diferença em suas áreas de atuação e na sociedade.
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Sobre a obra e a artista:
ITAPERUNA - Avenida Presidente Dutra, 1400 | Em frente à FIAT
Obra: FUGA E FÚRIA
Conceito: inspirado nos estudos de quiromancia, reflexologia e mapa das mãos para traçar paralelos com historiografias e subjetividades afro-diaspóricas.
Material: pintura mista
Artista: Yhuri Cruz - artista visual e escritor, nascido em Olaria, no RJ, em uma família de matriz afro-brasileira. Seu trabalho consiste em promover a intersecção entre sua herança ética e estética familiar, anticolonialidades e esferas privilegiadas e transgressoras do campo artístico. Desenvolve sua prática a partir de criações textuais, visuais e proposições instalativas e performativas, que dialogam com sistemas de poder, crítica institucional, relações de opressão, encenações de cura, resgates subjetivos e violências sociais reprimidas ou não resolvidas.