Fachada do Instituto Médico Legal (IML) de Macaé. Foto: Arquivo Pessoal.
A coleta do material é voluntária e pode ser feita por parentes de pessoas desaparecidas, preferencialmente de primeiro grau (pai e mãe, filhos, irmãos) ou pessoas com quem a pessoa desaparecida tenha tido filhos. A mostra do material genético é obtida de forma indolor, colhida da mucosa bucal. É necessário que o familiar tenha feito o Registro de Ocorrência em qualquer Delegacia do Estado.
Através da campanha promovida pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPOL), utilizando a hashtag #ahistórianãoacabaaqui, nos postos estarão presentes policiais civis que farão o acolhimento do familiar da vítima, e caso o registro de desaparecimento ainda não tiver sido feito, os agentes encaminharão as pessoas às delegacias mais próximas.
De acordo com dados do Ministério da Justiça, cerca de 80 mil pessoas desaparecem no Brasil todos os anos. O Banco Nacional de Perfis Genéticos foi criado em 2013 com o objetivo principal de auxiliar investigações criminais por meio da perícia de material genético. Atualmente, conta com menos de três mil amostras cadastradas de material genético de parentes de pessoas desaparecidas. De acordo com o ministério, o uso da tecnologia de ponta pode ajudar na localização por meio da identificação de vínculo genético de pessoas encontradas com as cadastradas no banco nacional.
Ponto de Coleta
Local: Instituto Médico Legal (IML) de Macaé
Data: 14 a 18 de junho
Horário: 14h às 18h.
Endereço: Avenida Aluísio da Silva Gomes, N° 100 - Granja dos Cavaleiros - Macaé.
Informações: (22) 2765-4727.
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