Núcleo de Atenção à Mulher (NUAM) funciona no Centro de Especialidades Dona Alba. Foto: Rui Porto Filho.

Por Bertha Muniz
MACAÉ - As mulheres vítimas de violência sexual em Macaé têm novo local de atendimento especializado do Núcleo de Atenção à Mulher (NUAM), que funciona no Centro de Especialidades Dona Alba. O funcionamento é diário, entre 8h e 17h. O local fica na sede da antiga fábrica Bariloche, na rua Governador Roberto Silveira, 108, no centro da cidade.
O NUAM oferece acolhimento e atendimento, seguido de acompanhamento multiprofissional para as demandas sociais, psicológicas e médicas ginecológicas, com o objetivo de proporcionar a reestruturação emocional e reintegração social. A vítimas de violência também podem contar com o atendimento 24 horas no Hospital Público de Macaé (HPM).
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Conforme a coordenadora geral de Políticas para as Mulheres, Jane Roriz, que também coordena o CEAM, o acesso ao Dona Alba é mais uma porta de entrada no combate à violência. "Partimos do princípio que um atendimento acolhedor, receptivo e, acima de tudo, humano, pode ajudar a superar a violência vivenciada, e essa será nossa busca constante. A violência contra a mulher é crime", ressalta.
Um encontro do Grupo de Trabalho da Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, com foco no tema "Violência contra Mulher" foi realizado no último dia 27 de maio. Na programação virtual foram debatidos temas relevantes que tratam das políticas públicas a abordagem "Saúde da Mulher" e sugestões de medidas que garantam maior efetividade e prioridade no atendimento às vítimas.
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Na oportunidade, foi ainda celebrada a parceria entre Coordenadoria Geral de Políticas para as Mulheres por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher, vinculados à Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade, e o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) da Secretaria Municipal de Saúde.
Para Jane Roriz, a complexidade que envolve o fenômeno da violência exige ações da família, sociedade, órgãos governamentais e não-governamentais.
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"Dessa forma, temos que atuar em rede, assim o CEAM e o PAISM estarão promovendo ações conjuntas que envolvem trocas de informação técnica sobre a violência e formando vínculos e conhecimento das ações de cada serviço desenvolvido no município para não só compreender, mas também atuar no enfrentamento da violência contra a mulher", finaliza