Defesa do policial Delaroli afirmou que prefere não se manifestar
Defesa do policial Delaroli afirmou que prefere não se manifestarImagem Divulgação
Por O Dia
Niterói - Na tarde de ontem (27), enquanto acontecia a audiência de instrução criminal relacionada à morte da menina Ana Clara Gomes Machado, de apenas 5 anos, em fevereiro deste ano, na comunidade Monan Pequeno, região de Pendotiba, em Niterói, familiares da menina desabafaram sobre o crime e como esperam que a justiça seja feita. O réu é o policial militar Bruno Dias Delaroli, lotado no 12° BPM (Niterói), suspeito de ter feito o disparo que matou a jovem.
"Ele destruiu uma família inteira e deve pagar por isso.", relatou a mãe da menina, Cristiane Gomes.

Delaroli foi preso em flagrante, menos de 24 horas após o crime. A família de Ana Clara, imediatamente após a menina ser baleada, apontou a responsabilidade do agente. O processo corre na 3° Vara Criminal de Niterói.
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Relembre o caso
No dia 2 de fevereiro, o cabo da Polícia Militar foi preso em flagrante por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), suspeito de ter efetuado o disparo que causou a morte da pequena Ana Clara, de 5 anos. A criança foi baleada durante uma operação de militares do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) Largo da Batalha, na manhã desta terça-feira, no Monan Pequeno, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

“Ele não confessou o disparo, mas a declaração dele é contraditória. O relato das demais testemunhas e a perícia técnica mostram isso”, declarou o delegado Bruno Cleuder, titular da especializada e responsável pelo caso.
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O militar foi preso em flagrante por homicídio doloso, com dolo eventual.