Com 415 empregos criados em maio, região recuperou todas as vagas perdidas entre março e junho do ano passado, piores meses da pandemiaDivulgação

Por O Dia
A plataforma Retratos Regionais da Firjan, que tem como base o saldo de empregos formais disponibilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, mostra que, em maio de 2021, o Centro-Norte Fluminense abriu 415 novos postos de trabalho formais e com isso alcançou 4.747 empregos criados desde julho de 2020, consolidando um processo de recuperação da atividade econômica.
Na análise regional, 9 dos 12 municípios apresentaram saldo positivo no mês. Nova Friburgo concentrou mais da metade das novas vagas (+215), seguida de Carmo (+55), Cantagalo (+43) e Bom Jardim (+32).
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O saldo mensal foi puxado pelas contratações no setor de Serviços (+161), seguido por Indústria e Construção (+132) e Comércio (+124). Com o décimo resultado positivo nos últimos 11 meses, a região já compensou todas as vagas perdidas entre março e junho do ano passado, piores meses da pandemia, e já apresenta saldo líquido de empregos, como mostra a plataforma Retratos Regionais da Firjan.
No acumulado de 2021, já foram abertas 2.186 vagas nos 12 municípios da região, com destaque para o setor industrial (+1.332). Serviços (+558) e Comércio (+307) vêm em seguida. Já a Agropecuária (-11) ainda apresenta mais demissões do que contratações no ano.
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Em maio, no setor de Serviços, os maiores volumes de contratações no Centro- Norte ocorreram nos segmentos de Telecomunicações (+51) e Atividades de Atenção à Saúde Humana (+47). Na Indústria, Confecção de Artigos de Vestuário (+77) e Construção Civil (+31) foram os destaques.
Para a presidente da Firjan Centro-Norte, Márcia Carestiato Sancho, o movimento de recuperação econômica deverá ficar ainda mais evidente no segundo semestre a partir do avanço da vacinação contra Covid-19 e produtividade das indústrias.
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“A sequência de resultados positivos mostra que a economia vem se recuperando aos poucos. As indústrias foram as que mais contrataram em um primeiro momento de volta à normalidade, agora são os serviços que devem puxar a fila de contratações. A expectativa é que a retomada seja ainda mais acelerada nos próximos meses e que as pessoas retomem antigos hábitos, consumindo mais e fazendo a roda da economia girar”, explica Márcia Carestiato.
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