Equipe da Secretaria de Assistência Social de Nova Friburgo reunida no CREASDivulgação

A Prefeitura de Nova Friburgo, por meio da Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos, Trabalho e Políticas para Juventude, tem dado continuidade às ações de acolhimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Com foco no tratamento humanizado, a secretaria busca retirar as pessoas das ruas e proporcionar não apenas um local seguro, confortável e provisório para passar a noite, mas condições para que os assistidos consigam estabilidade definitiva.
Segundo a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Rosângela Cassano, durante as abordagens os assistentes sociais conversam com as pessoas em situação de rua, ouvem suas demandas e suas histórias, tentam identificar os motivos que levaram às ruas e iniciam a ação de acolhimento até o ponto de apoio.
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“Geralmente quem está em situação de rua está em vulnerabilidade econômica, ou seja, as pessoas não têm uma residência, não têm meios para alugar ou comprar um imóvel. Em geral, essa pessoa teve alguns dos seus direitos fundamentais violados e vínculos rompidos”, informou Rosângela.
De acordo com a coordenadora do Creas, há em Nova Friburgo uma peculiaridade. “Os casos de pessoas em vulnerabilidade, em sua maioria, são causados por conta da dependência química”. Ainda segundo Rosângela, em quase 100% dos casos a pessoa se encontra nesta situação, não por problemas financeiros, falta de emprego ou de um teto, mas por conta da dependência química, como drogas e álcool. “Por isso o Creas faz todo um trabalho de rede para que essas pessoas possam ter autonomia e responder por suas vontades”.
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Quando a gestão Johnny Maycon assumiu o município, Nova Friburgo tinha 89 pessoas mapeadas em situação de rua. Atualmente são cerca de 30, sendo que oito estão no ponto de apoio, localizado em Duas Pedras. Das oito pessoas assistidas, a atual gestão da pasta, comandada por Marcinho Alves, conseguiu disponibilizar o benefício do aluguel social para seis. As duas restantes, de acordo com Rosângela, têm se recusado a aceitar ajuda.
“Nós fomos obrigados a notificar o Ministério Público porque eles não aderem aos serviços ofertados pela secretaria e as próprias famílias também não fazem o acolhimento. Essas duas pessoas tiveram vaga garantida no Lar Abrigo Amor a Jesus (Laje), mas se evadiram do local por não seguirem as regras da instituição”, lamentou a coordenadora.
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No outro ponto de apoio, de forma provisória, na Escola Municipal Dante Magliano, na Ponte da Saudade, em média 15 pessoas são recebidas por noite. A maior parte já vinha sendo monitorada pelo Creas em ocasiões passadas.
Por fim, a coordenadora destacou o trabalho do Creas para mapear e encaminhar as pessoas de fora da cidade para o município de origem. “É o que chamamos de população flutuante. São pessoas que passam por Nova Friburgo e que se colocam em situação de rua. Também são pacientes psiquiátricos e é preciso fazer o recambiamento, ou seja, devolver à sua cidade de origem. É preciso também que eles tenham algum vínculo com o município em que vão retornar, seja familiar ou com o Creas daquela localidade. Nós já fizemos três mudanças até o momento”.
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