Secretaria de Saúde realizou nesta terça-feira (3), uma atividade educativa com o tema é "Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos.Foto: Divulgação.

QUISSAMÃ - A Secretaria de Saúde de Quissamã, no Norte Fluminense, realizou nesta terça-feira (3), em comemoração ao Agosto Dourado, uma atividade educativa no Centro de Saúde Benedito Pinto das Chagas, referente a Semana Mundial do Aleitamento Materno, cujo tema é "Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos".
O evento contou com palestras e esclarecimentos de dúvidas tanto para os pais, quanto para a rede de apoio, nesse momento tão especial na vida das mulheres. O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação e a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
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“A mulher precisa ser acolhida pelo companheiro, pela família, pelos profissionais da saúde que forem atendê-la. É necessário ter uma rede de amparo para essa mãe. É um momento único na vida dela, que precisa do respaldo de todos ao seu redor, pois a amamentação nem sempre é fácil”, declarou a nutricionista e palestrante, Jaqueline Freitas.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) aconselha a amamentação de forma exclusiva por seis meses sem a necessidade de qualquer tipo de complemento, tais como água, chá ou outros alimentos, e a manutenção com complemento por dois anos ou mais. Outras temáticas serão debatidas durante todo o mês nas redes de assistência em saúde que atuam nas maternidades e na atenção primária.
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Embora 96% das mulheres iniciem a amamentação exclusiva, apenas 41% a mantêm até um ano de vida. Os obstáculos são diversos e contar com um mês de incentivo ao aleitamento é mais uma forma de buscar meios para aumentar esse número. Para alguns, amamentar pode ser simples e instintivo, mas diversas mães passam por desafios e quando elas percebem que isso é complexo, precisam aprender a pedir ajuda.