Em fevereiro deste ano, o Big Rider encarou grandes ondas em Fernando de Noronha, PernambucoDivulgação

Por O Dia
Rio das Ostras - O surfista profissional de ondas grandes, André Pássaro, no último final de semana, esteve em Niterói, na Praia de Itacoatira. Sem poder sair do país devido à pandemia da Covid-19, o Big Rider enfrentou ondas de dois metros e meio a três metros.
O surfista de Rio das Ostras explicou que devido à pandemia e a circulação das novas variantes do coronavírus, tem se dedicado, como pode, no esporte. “A Praia de Itacoatira, em Niterói, é ideal para os meus treinos, quando o mar sobe. E gosto muito de ir a Niterói, porque tenho muitos amigos e sempre sou muito recebido por todos eles”, declarou. 
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Em fevereiro deste ano, o Big Rider encarou grandes ondas em Fernando de Noronha, Pernambuco. Ao todo, foram seis dias em Noronha, onde ele encarou ondas de seis a oito pés, causado pelo fenômeno conhecido como swell, que provoca grandes ondas na ilha. À época, o surfista André Pássaro explicou que já sabia do fenômeno na localidade e que o mar ficaria grande. “Eu estava muito tempo sem pegar onda grande no Brasil, principalmente no verão. E em Fernando de Noronha deu ondas grandes. Eu não sabia que as ondas de Noronha eram tão fortes. E dependendo, de quando a maré está muito rasa, fica como se tivesse fundo de coral, mas é fundo de pedra. Então lembra muito o Hawaí. É uma onda pesada, perigosa, não é para qualquer um surfar. Mas superei minhas expectativas, porque eu não imaginava que era um mar tão forte. Por ser uma ilha, a corrente é forte, passa muita ondulação. Não é o tamanho de onda que eu esperava, mas é muito forte e potente. Pretendo voltar no ano que vem. Agora é focar nos próximos objetivos”, declarou.
Tow in em Maresias, Litoral Norte de São Paulo
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Ao lado do também surfista de ondas grandes, Guilherme Panda, também empresário no Litoral Norte de São Paulo, André Pássaro encarou o mar de Maresias, também em fevereiro deste ano, no tow in, surf sem remada em que o surfista é rebocado por um jet-ski. Segundo ele, o mar não estava tão grande como era esperado. “Foi um dia de surf, mas conseguimos pegar algumas ondas. Foi uma ótima experiência para mim. Quero aprender mais nessa modalidade, porque é um surf totalmente diferente. O Guilherme me passou muitas dicas. Não consegui pegar ondas grandes, mas fiquei feliz pela experiência”, declarou.
O surfe na pororoca, no Maranhão
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Em setembro do ano passado, André Pássaro, bateu um recorde inédito na carreira. Depois de surfar na pororoca, no Rio Mearim, no interior do Maranhão, o Big Rider passou a ser o primeiro surfista da Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, Baixada Litorânea e Norte Fluminense, a encarar o desafio.
André esteve em Arari, no Maranhão, no ano passado, quando participou de um documentário sobre surfe na pororoca, ao lado de Felipe Ruan, o Ruan Pororoca, morador da localidade ribeirinha e que é considerado, atualmente, um dos melhores surfistas de pororoca do Brasil da nova geração. A pororoca é um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais, no período de maresia, durante as luas novas e cheias. A composição reproduz ondas intensas e contínuas, que podem ultrapassar quatro metros de altura. A expectativa, de acordo com Pássaro, era, em março deste ano, voltar à localidade para novamente surfar na pororoca, mas levando outros surfistas. Mas, devido às novas cepas do coronavírus, os planos foram adiados.
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O Big Rider acumula, no curriculum, o surfe em ondas gigantes em países como o Hawaí, Peru e México, mas pretende, assim que as fronteiras dos países abrirem pós-pandemia, encarar as temíveis ondas gigantes de Nazaré, em Portugal. No Hawaí, segundo o surfista, as ondas chegaram a 30 pés e é um dos países que deseja voltar ainda este ano, quando a pandemia estiver controlada.
Na Região dos Lagos, O Big Rider já encarou ondas gigantes em Saquarema. Em Rio das Ostras, cidade onde mora atualmente, André Pássaro surfou em ondas de mais de seis metros de altura, em agosto de 2017, depois de pular do píer do Emissário de Costa Azul, de uma altura de cerca de oito metros.