Por rafael.nascimento

Rio - "Acredito que não seja ela. Mas se for, quero que ela pague pelo crime", afirmou o irmão de Thainá da Silva Pinto, 21, que pediu para não ser identificado. Ela é acusada de ter raptado a gestante Rayanne Christini Costa, de 22 anos, e foi presa na última terça-feira. De acordo com a polícia, Thainá foi a última pessoa a estar com a grávida, na Central do Brasil, há dez dias. Desde então, Rayanne está desaparecida.

Thaina da Silva Pinto%2C 21 anos%2C é a suspeita de ter encontrado com Rayanne na Central Reprodução

Em entrevista ao DIA, o irmão contou que a vida da família "virou de ponta cabeça", após a Polícia Civil descobrir que Thainá está envolvida no caso. "A minhã mãe e o meu pai são pessoas evangélicas, trabalhadoras. Nunca tivemos envolvimento com a polícia", conta. Ainda de acordo com o rapaz, a família não entende o que teria levado Thainá a cometer o crime.

"Meus pais estão passando mal desde o dia que a polícia bateu aqui em casa dizendo que a minha irmã tinha sequestrado uma menina. Estamos com medo de acontecer alguma coisa com a gente. Um jornal divulgou a rua daqui de casa. Não temos nada a ver com o que a minha irmã fez". Segundo o rapaz, sua irmã pode ter sido convencida por alguém a cometer o crime.

"Para a nossa família, ela dizia que estava grávida. A minhã mãe comprou um berço para ela. A minhã avó deu um carrinho de bebê e a minha namorada comprou roupinhas para a menina dela", afirmou. Thainá já teria escolhido o nome para a criança: 'Laura'.

Segundo o parente de Thainá, a polícia já esteve em sua casa, em Magé, na Baixada Fluminense, pelo menos três vezes. "Eles já estiveram aqui várias vezes. Eu, a minha mãe, o meu pai, até a minha namorada já foi parar na delegacia. Estamos vivendo um inferno. Pasme, até o meu irmão de 15 anos foi levado pra depor", contou.

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Entenda o caso
Rayanne está grávida de sete meses do segundo filhoReprodução Facebook

Como O DIA tem mostrado desde sexta-feira, a mulher foi vista pela última vez após sair da estação de trem da Central, depois de marcar para receber doações — de roupas e fraldas — para a filha prestes a nascer. À ocasião, Rayanne foi encontrar com uma mulher, a princípio identificada como Lídia, que conheceu em um grupo de doações na internet. Ela iria até Magé, na Baixada Fluminense, onde pegaria, na casa da suspeita, o enxoval.

Quem tiver qualquer informação que possa contribuir com as investigações pode entrar em contato com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) pelos telefones (21) 2202-0338 / 2582-7129 ou com a Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) pelos telefones (21) 2334-8823 e 2334-8835 ou pelo chat https://cacpcerj.pcivil. rj.gov.br.
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Reportagem do estagiário Rafael Nascimento
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