Rio - As vítimas de acidente com o carro da Unidos da Tijuca estão processando a agremiação. Na segunda-feira de Carnaval, 12 pessoas estavam em cima de uma alegoria, quando o teto desabou. Elas entraram com três ações judiciais por danos morais e materiais contra a escola.
O juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 52ª Vara Cível do Rio, concedeu liminar em um dos casos que obriga a Unidos da Tijuca a custear 20 sessões de fisioterapia para a bailarina Joana Araújo Martins, conforme prescrição médica, sob pena de multa diária de R$ 300 em caso de descumprimento.
“A verossimilhança consiste no fato de autora ter desabado do carro alegórico da ré, sendo o fato notório, em que várias pessoas se machucaram e, no caso, a autora teve lesões no joelho e outras escoriações”, escreveu o magistrado na decisão. Ele acrescentou que a demora no atendimento pode ser de difícil reparação, sobretudo no caso da vítima, que é bailarina e depende do seu restabelecimento integral para voltar a trabalhar.
O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) do Rio de Janeiro, Jorge Castanheira, havia declarado que a liga tomaria medidas preventivas em 2018 para evitar futuros acidentes.
As outras duas ações foram distribuídas para a 9ª e 19ª varas cíveis do Rio. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) é ré em dois dos processos. A investigação da polícia concluiu que o desabamento foi causado por falha humana, já que apenas duas das quatro traves do elevador hidráulico que sustentava o terceiro andar do veículo foram acionadas.
A Liesa e a Unidos da Tijuca declararam que ainda não receberam as notificações da Justiça. A agremiação informou que prestou suporte a todos que se machucaram no acidente.
?Com informações da Agência Brasil