Danúbia Rangel quando foi presa, em outubro de 2017 - Alexandre Brum / Arquivo / Agência O Dia
Danúbia Rangel quando foi presa, em outubro de 2017Alexandre Brum / Arquivo / Agência O Dia
Por O Dia

Rio - A 7ª Vara Criminal, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), julga às 13h desta terça-feira o recurso da defesa de Danúbia Rangel, mulher de Nem da Rocinha, contra a condenação de 28 anos por tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção ativa. 

A defesa de Danúbia fez três pedidos na apelação: anulação do processo, absolvição ou diminuição de sua pena. Na mesma decisão foram condenados outras 22 pessoas, entre elas Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157.  

Danúbia foi presa no dia 10 de outubro do ano passado em um dos acessos ao Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Ela foi capturada quando deixava uma casa que disse ser de uma amiga. A mulher de Nem é apontada como a mensageira do traficante, que queria a expulsão de Rogério 157 da Rocinha, mas ela negou as acusações. A rixa entre os chefões acabou iniciando a guerra na Rocinha, em setembro de 2017. 

Danúbia também aguarda o julgamento de um habeas corpus que pede a conversão de sua prisão preventiva em domiciliar. O pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) tem como base uma decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou mulheres grávidas ou com filhos de até 12 anos a ficarem em prisão domiciliar. A presa tem uma filha de 7 anos com Nem da Rocinha. Entretanto, o pedido será julgado pela Justiça estadual do Rio, mas ainda não tem data para ser julgado.

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