Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia do Rio - Divulgação
Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia do RioDivulgação
Por O Dia

Rio - O Portal dos Procurados divulgou um cartaz, na manhã desta segunda-feira, oferecendo uma recompensa de R$ 2 mil por informações sobre o miliciano Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko. De acordo com as investigações, ele é o chefe da quadrilha Liga da Justiça, que atua em diversos bairros da Zona Oeste do Rio. Contra ele há um mandado de prisão por homicídio.

Ecko assumiu o comando da maior milícia do estado após a morte de seu irmão, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, em abril de 2017. Segundo a polícia, ele usa cocaína, lucra com o tráfico de drogas, é violento, possui local de tortura e coapta ex-traficantes para o grupo.

As investigações mostram ainda que a quadrilha tem aliança com traficantes da facção Terceiro Comando Puro (TCP). Os milicianos deixam os traficantes atuarem nas favelas com a venda livre de drogas. No entanto, depois pedem uma parte do lucro.

Outro miliciano procurado é Danilo Dias, que controla os negócios da milícia em Nova Iguaçu e Seropédica. Ecko, teria desagradado os integrantes do bando, que domina Campo Grande, Paciência e Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, além de Seropédica e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A polícia informou que a principal briga ocorre entre Ecko, também conhecido como Didil, e Thiago de Souza Aguiar, irmão de Toni Ângelo de Souza Aguiar, também um dos chefes da milícia, que está em presídio federal fora do Rio. Já Thiago está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.

Neste sábado, uma operação da Delegacia de Homicídios da Baixada (DHBF) prendeu 142 pessoas ligadas à milícia e apreendeu sete menores suspeitos de integrar grupos criminosos que atuam na Zona Oeste do Rio. Os detidos estavam numa festa em um sítio em Santa Cruz, onde a polícia encontrou diversos carros importados, fuzis, granadas e até roupas militares.

De acordo com as investigações, o sítio era usado como um quartel general da milícia. Ecko acabou fugindo, mas quatro seguranças seus morreram para proteger o chefe. Quem tiver informações sobre o acusado pode denunciar pelo WhatsApp ou Telegram dos Procurados (21) 96802-1650; pelo Facebook/(inbox) (www.facebook.com/procurados.org/), pelo mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, ou pelo aplicativo. O anonimato é garantido e todas as informações serão repassadas à DHBF.

Portal dos Procurados pede informações sobre Wellington da Silva Braga, o Ecko - Divulgação

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