Professor morto na Barra da Tijuca - Agência O DIA
Professor morto na Barra da TijucaAgência O DIA
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - A falta de câmeras no local onde o funcionário da Cesgranrio, Paulo Serra Souza, foi morto dificulta a identificação dos assassinos. A única câmera da CET-Rio presente no trecho onde aconteceu o crime estava virada no sentido contrário e não flagrou o fato. Por conta disso, os investigadores buscam imagens de monitoramento nas proximidades para tentar identificar os criminosos.

Paulo morreu após dois homens em uma moto abordarem o veículo em que ele estava com a família, na Avenida Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e um deles efetuarem os disparos. A família iria visitar um sobrinho no Hospital Perinatal, que fica na mesma via, quando foi abordada. Os ocupantes do carro estavam conversando e não escutaram se os criminosos deram alguma ordem de parada. Um dos tiros acertou a cabeça da vítima. No carro também estavam a mulher, filha e neta (um bebê de colo) de Paulo. Só o motorista foi atingido. 

Morador de Del Castilho, na Zona Norte, Paulo — conhecido como Serrinha — era considerado pelos amigos e vizinhos como uma “pessoa gente boa, educado, muito querido e que gostava de conversar”. Antigo do prédio, vizinhos disseram que “ele saiu de casa para morrer na Barra”.

Em março deste ano, Serrinha completou 60 anos. Apaixonado pelo Fluminense, a festa foi com o tema do time de coração. Além de ser fanático por futebol, o homem era apaixonado por churrascos e viagens.

Muito abalada, uma irmã da vítima disse que o carro em que ele estava era automático, filmado, e após o irmão ser baleado uma vez, um dos criminosos teria voltado e atirado novamente contra ele. Após ser alvejado, Paulo perdeu o controle da direção e o carro andou por quase 200 metros. 

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