MC G3 foi morto em casa, em Duque de Caxias - Arquivo Pessoal
MC G3 foi morto em casa, em Duque de CaxiasArquivo Pessoal
Por O Dia

Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) determinou, nesta quinta-feira, a internação provisória dos três adolescentes acusados de envolvimento na morte do funkeiro Paulo César da Silva, conhecido como MC G3. O cantor foi encontrado morto com marcas de tiros em sua residência, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na quarta. Os adolescentes têm 15, 16 e 17 anos. Um outro jovem, de 18 anos, foi preso em flagrante pelo crime.

Na decisão, a Juliana Kalichsztein, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de Caxias, também marcou a data da audiência de apresentação dos três, para o próximo dia 28 de agosto, às 14h45min.

"No caso em análise, foi apurado que os menores incorreram na prática de análogos aos crimes de latrocínio e associação criminosa. Presentes indícios suficientes de autoria e materialidade, há necessidade imperiosa da internação provisória dos representados. Isto porque os atos infracionais foram praticados com grave ameaça pelo emprego de arma de fogo, tratando-se de conduta grave com grande repercussão social", a juíza destacou, na decisão.

Crime premeditado

Áudios foram trocados em aplicativo de mensagens - Divulgação / Polícia Civil

Uma troca de mensagens de áudio através de um aplicativo mostra a trama que antecedeu ao assassinato do MC G3. Nas conversas, os menores e Luiz Fernando Paiva Santos, de 18 anos - todos capturados horas após o crime - combinam o crime e o roubo de objetos do funkeiro, como cordão de ouro e até um videogame.

A polícia chegou aos suspeitos através de um celular de um celular que continha o plano do assissinato do artista, abandonado dentro de um táxi em que o motorista foi rendido em São Conrado, na Zona Sul, e obrigado a fugir com os criminosos.

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