Painel em irajá - Divulgação/MetrôRio
Painel em irajáDivulgação/MetrôRio
Por O Dia

Rio - O MetrôRio levou cor e cidadania ao entorno de quatro estações da Linha 2 e o público vai poder escolher o painel mais bonito através do site oficial da Copa Graffiti (www.copagraffiti.com). Além do voto popular, um júri técnico vai avaliar a organização de cada equipe, a criatividade e a fidelidade ao tema que este ano é cidadania. A votação online vai até o dia 27 de novembro. O grande vencedor vai ser anunciado no dia 1º de dezembro, em um evento de encerramento na ONG Rongo, em Engenheiro Rubens Paiva.

Esta é a terceira edição do festival, que tem 24 artistas divididos em quatro equipes disputando um prêmio de R$ 20 mil. A curadoria é do grafiteiro Airá Ocrespo.

A concepção das pinturas foi feita em conjunto com os moradores das comunidades próximas às estações, celebrando a história de cada bairro resgatando a autoestima dos moradores.

A iniciativa é patrocinada pela Prefeitura do Rio, Secretaria Municipal de Cultura, MetrôRio, via Lei de Incentivo do ISS, e conta com o apoio do Instituto Invepar.

Equipes e estações

Um sorteio realizado na abertura do evento, em setembro, definiu o local a ser pintado por cada equipe. Cada grupo teve 15 dias para concluir os grafites.

O Z.O. Team, liderado pelo grafiteiro e designer Criz Silva, trabalhou no entorno da estação Maracanã. O painel, bem colorido, conta a história do bairro, inspirado numa matrioska, a tradicional boneca russa.

No Engenho da Rainha, as cores e inspirações foram da equipe Pintanawá, liderada pelo artista de rua Mário Band’s. Ele ressalta a importância da cultura indígena.

Em Irajá, os painéis ficaram a cargo do Clube Regatas do Traço, que tem o grafiteiro Cazé como capitão. O muro, pintado em diferentes tons de azul, homenageia figuras tradicionais do bairro, como o vendedor de gelo João Carlos Miranda.

Já a estação Acari/Fazenda Botafogo recebeu as cores da equipe Fiel de Fechar, capitaneada por Carlos Acme, bicampeão da Copa Graffiti. No painel, homenagens a Martin Luther King Jr e à adolescente Maria Eduarda Alves Ferreira, que morreu ao ser baleada dentro da Escola Municipal Jornalista Daniel Piza, em Fazenda Botafogo, em março do ano passado.  

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