O secretário Rogério Figueiredo (esq.) ajudou a carregar o caixão com o corpo do sargento Queiroz, durante o enterro em Sulacap - fotos de Luciano Belford/AgÊncia O Dia
O secretário Rogério Figueiredo (esq.) ajudou a carregar o caixão com o corpo do sargento Queiroz, durante o enterro em Sulacapfotos de Luciano Belford/AgÊncia O Dia
Por Antonio Puga

Rio -  O corpo do sargento Felipe Marques Queiroz, de 37 anos, foi enterrado, na tarde desta terça-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O policial morreu na queda de um helicóptero da Polícia Militar, na manhã da última segunda, na Baía de Guanabara. 

A despedida do PM foi marcada por muita emoção e houve honras militares. Helicópteros do Grupamento Aero-Móvel (GAM) e da Polícia Civil sobrevoaram o cemitério e jogaram pétalas de rosa para homenageá-lo. Além disso, a Avenida Brasil, na altura de Irajá, chegou a ser interditada para passagem do funeral do sargento. Inconsoláveis, familiares não quiseram falar com a imprensa. 

O secretario da Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, compareceu ao enterro. Ao final, ele destacou o papel do sargento para corporação. "Ele (o sargento) era um profissional admirado. Tivemos uma grande perda", disse. Figueredo também afirmou que polícia acompanha o trabalho dos peritos e, caso seja necessário, outra perícia poderá ser realizada.  

O sargento Felipe Marques de Queiroz, 37 anos, morreu no acidente após ser o último socorrido. Segundo o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, Queiroz ficou submerso, dentro da aeronave, durante o resgate que demorou entre dez e quinze minutos. Fliess acrescentou que a provável causa da morte foi afogamento. Os outros três foram resgatados antes porque conseguiram sair sozinhos do helicóptero, contou Fliess.

Queiroz estava na corporação desde 2005, era casado e deixa três filhos. O militar estava há 10 anos no GAM. Amigos contam que era apaixonado pela profissão. 

 

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