Aparelhos podem vigiar o perímetro dos presídios, verificar ameaças e monitorar motins e rebeliões - Divulgação
Aparelhos podem vigiar o perímetro dos presídios, verificar ameaças e monitorar motins e rebeliõesDivulgação
Por O Dia

Rio - Os três drones da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) foram utilizados simultaneamente no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, pela primeira vez neste sábado. De acordo com a pasta, a experiência serviu para aumentar a vigilância e segurança no local.

Um dos aparelhos sobrevoou a portaria central, para controlar a entrada e saída de veículos e pessoas. Os outros dois, ficaram em pontos estratégicos com vistas às ruas de acesso lateral, próximo ao lixão de Bangu e nos fundos do Complexo, respectivamente. “O objetivo é aumentar a fiscalização e o controle de acesso ao Complexo de Gericinó, além de combater a entrada de materiais ilícitos”, afirmou o Subsecretário Geral de Administração Penitenciária, coronel PM Ricardo Alexandre Naldoni.

Ainda de acordo com a secretaria, os drones dispensam a necessidade de uma grande equipe de funcionários, sendo mais seguros e econômicos em relação a aeronaves. Eles são dotados de câmeras de grande resolução (4K), que permitem obter fotos e vídeos de alta qualidade, a uma distância considerável, sem que os alvos os visualizem. 

No âmbito prisional, os equipamentos podem ser usados para a vigilância de perímetro das unidades prisionais, verificação de possíveis ameaças em seus entornos, possibilitando um verdadeiro diagnóstico do local, e também realizar monitoramento em tempo real de motins, rebeliões e acompanhar procedimentos de rotina. Além disso, os drones podem ser utilizados em operações de inteligência em que os alvos estejam intramuros ou extramuros.

O drone já havia sido utilizado em uma operação no Instituto Penal Benjamin de Moraes Filho, no Complexo de Gericinó, no dia 28 de março. Na ocasião, foram apreendidos 22 telefones celulares e 24 chips de telefonia. Os três aparelhos foram doados à Seap pelo Gabinete de Intervenção Federal (GIF). 

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