Alunos de instituições federais do Rio fazem protesto contra corte de verbas na Educação na frente do Colégio Pedro II da Tijuca. Em frente, Bolsonaro participa de cerimônia de 130 anos do Colégio Militar - Delmiro Junior/Parceiro/Agência O Dia
Alunos de instituições federais do Rio fazem protesto contra corte de verbas na Educação na frente do Colégio Pedro II da Tijuca. Em frente, Bolsonaro participa de cerimônia de 130 anos do Colégio MilitarDelmiro Junior/Parceiro/Agência O Dia
Por ADRIANO ARAÚJO
O presidente participa de solenidade que marca 130 anos do Colégio Militar, na Tijuca. Além dele, estão presentes o governador do Rio, Wilson Witzel, e o prefeito da cidade, Marcelo Crivella. Mesmo com o som alto do evento no colégio, é possível ouvir os manifestantes que protestavam contra Bolsonaro em frente ao Colégio Pedro II, na calçada oposta ao da unidade escolar militar. O protesto critica o corte de 30% da verba das universidades e institutos federais, anunciado na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC).
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Alunos de instituições federais do Rio fazem protesto contra corte de verbas na Educação durante participação de Jair Bolsonaro em cerimônia de 130 anos do Colégio Militar Delmiro Junior/Parceiro/Agência O Dia
Alunos de instituições federais do Rio fazem protesto contra corte de verbas na Educação durante participação de Jair Bolsonaro em cerimônia de 130 anos do Colégio Militar Delmiro Junior/Parceiro/Agência O Dia
Alunos de instituições federais do Rio fazem protesto contra corte de verbas na Educação na frente do Colégio Pedro II da Tijuca. Em frente, Bolsonaro participa de cerimônia de 130 anos do Colégio Militar Delmiro Junior/Parceiro/Agência O Dia
Alunos de instituições federais do Rio fazem protesto contra corte de verbas na Educação durante participação de Jair Bolsonaro em cerimônia de 130 anos do Colégio Militar Delmiro Junior/Parceiro/Agência O Dia
Grupo protesta em frente ao Colégio Militar, onde Bolsonaro participa de cerimônia de 130 anos da instituição. Manifestação é contra o corte de verbas em instituições federais Max Leone / Agência O Dia
Grupo protesta em frente ao Colégio Militar, onde Bolsonaro participa de cerimônia de 130 anos da instituição. Manifestação é contra o corte de verbas em instituições federais Max Leone / Agência O Dia
Grupo protesta em frente ao Colégio Militar, onde Bolsonaro participa de cerimônia de 130 anos da instituição. Manifestação é contra o corte de verbas em instituições federais Reprodução Twitter
Na cerimônia, Bolsonaro chegou a levantar uma criança, quando apareceu a cicatriz provocada pela facada e intervenções cirúrgicas que realizou após o atentado. O presidente depositou flores no túmulo do fundador do Colégio Militar, Tomás Coelho.
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Enquanto o protesto critica o corte de verbas das instituições federais, que já enfrentam problemas e podem parar, Bolsonaro elogiava o Colégio Militar. Segundo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 41% de seu orçamento foi bloqueado.
"Os colégios Militares são exemplo de ensino e excelência para a educação brasileira. Queremos mais crianças e jovens estudando nesses bancos escolares. Respeito, disciplina e amor à pátria são fundamentos importantes desses colégios. As escolas militares honram todos os brasileiros, destacando-se nas avaliações de educação básica., algumas liderando o ranking nos estados", falou. O presidente também disse que pretende implantar um Colégio Militar em cada capital do país e que será construída no Campo de Marte, em São Paulo, " o maior Colégio Militar do Brasil."
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"Precisamos promover uma educação que prepare nossos jovens para desafios da quarta revolução industrial. Queremos que nosso país ocupe o lugar que merece no mundo, é o que desejo para todos vocês. Dessa forma mudaremos o destino do Brasil. Nós confiamos em vocês, o Brasil confia em vocês", encerrou, citando também seu slogan durante a campanha.
Presidente Jair Bolsonaro em solenidade no Colégio Militar, na Tijuca - Rafael Nascimento / Agência O DIA
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Do lado de fora, sobram críticas ao corte feito pelo governo de Jair Bolsonaro na Educação. "Um país que faz corte na Educação não quer um futuro", disse Cláudia Souza, de 56 anos, mãe de uma aluna do Colégio Pedro II e que vê com preocupação a redução do repasse às instituições federais.
"Nos impactou muito, pois sabemos que vai inviabilizar o funcionamento do colégio, é um corte em cima de uma verba já prevista, utilizada e é dinheiro que paga luz, água, diz respeito ao dia a dia do colégio", diz. Segundo ela, uma grande reunião está prevista com pais, alunos, professores, técnicos de todos os campi no Teatro Mário Lago, na unidade do Pedro II de São Cristóvão, no próximo sábado, para discutir o corte e tomar providências. 
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A filha de Cláudia Souza estuda no Pedro II e ela diz que preocupa o corte da verba da Educação, que afetou o colégio: 'País que faz corte na Educação não quer um futuro', criticou - Rafael Nascimento / Agência O Dia
"É um corte de verbas criminoso, que fere o direito da juventude de acesso à educação. Se eles falam que o que fazem nas escolas é balbúrdia, balbúrdia é cortar dinheiro da educação, atacar os direitos dos estudantes e dos profissionais da educação", falou Pedro Gorki, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). 
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— Jornal O Dia (@jornalodia) 6 de maio de 2019
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Colégio Militar é um dos assuntos mais comentados no Twitter tanto por conta do protesto contra o corte de verba de institutos federais quanto pela visita de Bolsonaro na cerimônia que marca os 130 anos da instituição. Outra hashtag entre as mais postadas é #EuDefendoOCPII, em defesa do Colégio Pedro II, uma das afetadas pela redução na Educação.
De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), a Rua São Francisco Xavier tem uma faixa interditada em frente ao Colégio Militar. Com o bloqueio, há grandes retenções na Rua São Francisco Xavier desde a Marechal Rondon; na Rua Barão de Mesquita; e na Rua General Canabarro e na Avenida Maracanã.
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— Jornal O Dia (@jornalodia) 6 de maio de 2019
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