PMs envolvidos na morte da menina Agatha vão prestar depoimento nesta segunda
Kombi onde a criança foi atingida passou por perícia na Delegacia de Homicídios da Capital
Por Anderson Justino
Rio - A Polícia Civil pretende ouvir, neste segunda-feira, os policiais militares envolvidos na ação que ocasionou a morte da pequena Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, na noite de sexta-feira, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. A Kombi onde a menina estava já está no pátio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde passou por perícia. O veículo tem apenas uma marca de tiro.
Nesta manhã, foi feita uma nova perícia na Kombi, desta vez com a presença do dono do veículo. José Carlos Soares, 48, revelou que o motorista que dirigia o automóvel quando Agatha foi atingida está em estado de choque. Ele deve prestar um novo depoimento nesta terça-feira.
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"No momento do disparo tinha uma pessoa com o porta-malas aberto para pegar a bagagem. Se estivesse fechado, a bala poderia desviar e ter outro rumo e, provavelmente, a criança não seria atingida", defendeu José Carlos.
Policiais fazem perícia na kombi onde estava Agatha na presença do dono do veículo
Agatha morreu na madrugada de sábado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. A menina foi atingida por um tiro nas costas. Ela estava em uma kombi com a mãe. A família e moradores denunciam que policiais da UPP Fazendinha teriam atirado contra dois homens em uma moto, acertando a criança.
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A criança, que morreu de forma precoce, tinha o sonho de se tornar bailarina. Ela era uma aluna nota dez na escola de balé que frequentava.