Policiais fazem perícia na kombi onde estava Agatha na presença do dono do veículo
— Jornal O Dia (@jornalodia) September 23, 2019
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Motorista da Kombi em que Agatha estava está em 'choque', diz dono do veículo
Veículo passou por uma nova perícia na Delegacia de Homicídios da Capital
Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) fez, na manhã desta segunda-feira, uma nova perícia na Kombi em que estava a menina Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, quando foi atingida por um tiro nas costas. Desta vez, o dono do veículo José Carlos Soares, 48, participou da vistoria, repassando informações aos policiais civis.
Ao conversar com a imprensa, José Carlos disse que o motorista do automóvel está traumatizado pela morte da criança. Ontem, durante o funeral dela, ele gritou questionando a versão dada pela Polícia Militar de que no momento em que Agatha foi baleada, PMs da UPP Fazendinha foram atacados por criminosos de várias localidades da comunidade.
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José Carlos cogitou que o caso poderia ter outro fim se o porta-malas do veículo estivesse fechado na hora em que o tiro atingiu a menina pelas costas.
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"No momento do disparo, tinha uma pessoa com o porta-malas aberto para pegar bagagem. Se estivesse fechado, a bala poderia desviar e ter outro rumo e, provavelmente, a criança não seria atingida", defendeu.
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Os policiais que participaram da ação na noite de sexta são esperados hoje na DHC para depoimento. Nesta terça, o motorista da Kombi vai ser ouvido novamente na especializada.
A especializada já ouviu os familiares de Agatha. Ainda nesta semana, a polícia deve fazer uma reconstituição do assassinato da menina. O objetivo é esclarecer de onde partiu o tiro que a atingiu.