Jonas Ferreira de Souza estava de carro na Avenida Pastor Martin Luther King Junior quando foi ferido nas costas, por volta das 19h30. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), o militar foi socorrido na UPA de Irajá, levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e transferido para o Hospital Central do Exército.
Já o jovem baleado estava jogando futebol, quando foi atingido. Ele foi levado ao PAM de Meriti e ainda não há informações sobre seu estado de saúde.
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A 39ª DP (Pavuna), que está responsável pelo caso, informou que dentre os outros sete baleados, um é suspeito de ter participado dos confrontos e morreu, após ser levado ao Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. As circunstâncias em que as outras seis pessoas foram feridas ainda estão sendo investigadas.
A distrital ainda investiga a possibilidade de corpos de traficantes da Pedreira mortos no confronto tenham sido escondidos na mata da região pelos rivais do Chapadão.
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Galeria de Fotos
Sete ônibus foram incendiados
Reprodução / Internet
Passageiros do metrô se protegeram dos disparos
Reprodução / Internet
Passageiros do metrô se protegeram dos disparos
Reprodução / Internet
Sete ônibus foram incendiados
Reprodução / Internet
Tiros atingiram residências da região
Reprodução / Internet
Tiros atingiram residências da região
Reprodução / Internet
Confronto foi entre traficantes rivais do Chapadão com Pedreira
Reprodução / Internet
Confronto foi entre traficantes rivais do Chapadão com Pedreira
Reprodução / Internet
INTENSO TIROTEIO
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O confronto no Complexo da Pedreira começou no fim da tarde de ontem quando criminosos do Chapadão tentaram invadir a região dominada pelos rivais. A guerra de traficantes foi marcada por um intenso tiroteio, que durou até pelo menos por volta das 22h.
A polícia investiga a hipótese de traficantes de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, terem ajudado os criminosos do Chapadão na invasão na Pedreira.
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"O que a polícia apurou é que ontem ocorreu uma invasão orquestrada por traficantes do Complexo do Chapadão na comunidade da Pedreira. Existe a hipótese de que eles tenham recebido apoio de traficantes de outras localidades, como São João de Meriti", destaca o titular da 39ª DP, o delegado Rodrigo Barros.
Os tiros dados durante o confronto atingiram residências próximas e fizeram com que a estação Engenheiro Rubens Paiva do metrô fosse fechada por cerca de três horas. Fotos que circulam na Internet mostram passageiros se protegendo dos tiros. A estação de Costa Barros da SuperVia também foi interditada.
Sete ônibus são incendiados durante guerra de traficantes dos complexos da Pedreira e do Chapadão ESTEFAN RADOVICZ
Além disso, sete ônibus foram queimados durante o confronto; são eles:
729L (Parque São Vicente x Méier) - viação Flores
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720L (Novo Rio x Madureira) - Flores
734L (Vila Norma x Cascadura) - Flores
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920 – (Pavuna x Bonsucesso) - Gire Transportes (dois veículos)
688 (Pavuna x Méier) - Viação Pavunense
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778 (Cascadura x Pavuna) - Viação Vila Real
A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) repudiou o ataque aos ônibus.
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"Com estes casos, sobe para 206 o número de ônibus incendiados no Estado do Rio desde 2016, dos quais apenas sete veículos foram recuperados e retornaram à operação. Do total, mais de 40% eram climatizados. O custo de reposição se aproxima de R$ 90 milhões, recursos que poderiam estar sendo investidos na melhoria do transporte público com a renovação da frota. A capital é a cidade mais atingida por esse tipo de ação criminosa. Foram 102 casos desde 2016, sendo 15 somente em 2019.
A população é a maior prejudicada com a redução da oferta de transportes. Um ônibus incendiado deixa de transportar cerca de 70 mil passageiros em seis meses, tempo necessário para a reposição de um veículo no sistema. Se somarmos a frota incendiada desde 2016 (207), potencialmente, deixam de ser transportados cerca de 14,5 milhões de passageiros nesses veículos.
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É importante lembrar que a inexistência de seguro para esse tipo de sinistro e a crise econômica do setor, que tem feito as empresas perderem gradativamente a capacidade de investimento em renovação da frota, tornam inviável a reposição de ônibus incendiados", a Fetranspor disse, em nota.
Galeria de Fotos
Clima é de tensão na região
Estefan Radovicz / Agência O D
Clima é de tensão na região
Estefan Radovicz / Agência O
Clima é de tensão na região
Estefan Radovicz / Agência
Sete ônibus foram incendiados
Estefan Radovicz / Agência
Sete ônibus foram incendiados
Estefan Radovicz / Agência O D
Sete ônibus foram incendiados
Estefan Radovicz
Sete ônibus foram queimados no confronto
Estefan Radovicz / Agênci
Tiros atingiram residências da região
Reprodução / Internet
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A RioÔnibus também repudiou o ataque aos veículos.
"Os coletivos incendiados por criminosos foram destruídos pelas chamas e não voltarão a operar, impactando o serviço prestado à população. Vale ressaltar que não há seguro indenizatório para esse tipo de ocorrência.
A falta de segurança pública é especialmente cruel com o transporte público por ônibus.
A frota vem sendo atacada constantemente em diferentes bairros da cidade, prejudicando a saúde financeira do sistema e principalmente a prestação adequada do serviço à população, além de pôr em risco a vida de rodoviários e passageiros", o sindicado que reúne as empresas afirmou, em nota.
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Vários vídeos que circulam nas redes sociais mostram o confronto na região; confira!