Alagamentos em Deodoro - Reprodução / Internet
Alagamentos em DeodoroReprodução / Internet
Por RAI AQUINO
Rio - O temporal que caiu na última noite deixou a cidade em estágio de alerta desde às 0h20 deste domingo. A forte chuva causou alagamentos e bolsões d'água em vários bairros da cidade. Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas por causa de deslizamentos de terra e outra veio a óbito por causa de uma descarga elétrica.
Em Jacarepaguá e Deodoro, na Zona Oeste, uma adutora e uma represa se romperam durante a madrugada. Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, a água invadiu uma unidade do Degase, obrigando os funcionários a usarem botas para realizarem os serviços.
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O estágio de alerta é o quarto nível em uma escala de cinco e foi acionado por causa do registro de chuva maior que 60 mm em 1 hora (registrada na estação Avenida Brasil/Mendanha, 61,4 mm). Até então, a cidade estava em estágio de atenção, iniciado às 22h10 de ontem.
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A SuperVia informou que a circulação dos ramais de Japeri e Santa Cruz foram interrompidas por causa de alagamentos ao longo dos trechos. A concessionária disse que regularizando a circulação de todos os ramais à medida que os pontos de alagamento na via diminuem.
Por volta das 15h, a situação da operação dos trens era a seguinte:
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. Ramal Deodoro funcionando entre as estações Central do Brasil e Madureira
. Ramal Japeri funcionando entre Japeri e Ricardo de Albuquerque

. Ramais Santa Cruz, Saracuruna e Belford Roxo com circulação normal
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Os três corredores do BRT também foram afetados. De acordo com o consórcio, toda a Transcarioca ficou sem circulação por causa de alagamentos em vários trechos. Já a Transoeste e a Transolímpica ficaram com a operação irregular, também por causa dos bolsões d'água.

Galeria de Fotos

Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca Divulgação / COR
Estrada do Meringuava, na Taquara Divulgação / COR
Alagamentos em Deodoro Reprodução / Internet
Alagamentos em Deodoro Reprodução / Internet
Alagamentos em Deodoro Reprodução / Internet
Alagamentos em Deodoro Reprodução / Internet
Alagamentos em Deodoro Reprodução / Internet
Rua Coronel França Leite, na Chatuba, Mesquita Reprodução / Internet
Queda de árvore na Rua Visconde de Albuquerque, na Gávea Divulgação / COR
Interdição na pista central da Avenida Brasil, sentido Zona Oeste, na altura de Irajá Divulgação / COR
Acari Reprodução / Internet
Árvore caiu no Boulevard 28 de setembro, Vila Isabel Reprodução / Internet
Avenida Brasil, na altura de Irajá Divulgação / COR
Estrada Capitão Campos, na altura da Estrada de Furnas, no Alto da Boa Vista Divulgação / COR
Estrada da Barra da Tijuca, na altura do número 410 Divulgação / COR
Mergulhões da Avenida Aramando Lombardi e U e Y, na Barra, foram fecchados Divulgação / COR
Estrada da Gávea Divulgação / COR
Avenida Brasil, na altura de Irajá Divulgação / COR
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A Defesa Civil do município disse que acionou 28 sirenes em 14 comunidades com áreas de alto risco geológico. O protocolo para o acionamento dos alertas se baseia no volume de chuva superior a 40 mm no intervalo de uma hora. Até 6h, havia 40 ocorrências registradas pelo Centro de Operações (COR).

De acordo com o sistema Alerta Rio, a chuva que caiu desde ontem começou a ganhar intensidade pela Zona Oeste, com núcleos se aproximando da Baía de Sepetiba pela manhã. As pancadas se intensificaram com um núcleo forte na Zona Norte à noite.

Bangu foi a região que mais choveu nas últimas 24h (11h05). As áreas no entorno dos maciços da Tijuca e da Pedra Branca foram as mais prejudicas; veja onde mais choveu e o acumulado do período:
. BANGU: 164,4 mm

. ALTO DA BOA VISTA: 155,2 mm

. ANCHIETA: 152,6 mm

. TANQUE: 130,2 mm
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. BARRINHA: 128 mm
. RIOCENTRO: 128,8 mm
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. GROTA FUNDA: 124,8 mm

. MENDANHA: 122 mm
. SANTA CRUZ: 118,18 mm

. CIDADE DE DEUS: 110,2 mm
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. GUARATIBA: 109,6 mm
Motorista tenta retirar carro de alagamento na Avenida Tenente Rebelo, no Iraja pic.twitter.com/xTgWNwMHk5
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O tempo ficou instável na cidade por causa de um canal de umidade posicionado sobre a região Sudeste. Para esse domingo, havia previsão de chuva forte a moderada à tarde, mas às 14h01, o COR disse que os núcleos de chuva que estavam atuando, principalmente na Zona Oeste, começam a perder força.
No entanto, há previsão da chegada de núcleos nas próximas horas, causando chuva forte a muito forte, principalmente no litoral.
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Na segunda, o tempo segue instável, com pancadas de chuva moderada a qualquer hora do dia e ventos moderados. 
Na terça e na quarta, o tempo segue com chuva. A previsão é de pancadas moderadas a qualquer momento, principalmente na tarde e às noite de ambos os dias.
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Confira a previsão para os próximos dias:

. DOMINGO: Mínima: 19ºC Máxima: 27ºC (chuva de moderada a forte)

. SEGUNDA: Mínima: 18ºC Máxima: 27ºC (chuva moderada)

. TERÇA: Mínima: 19ºC Máxima: 30ºC (pancadas a qualquer momento)

. QUARTA: Mínima: 20ºC Máxima: 29ºC (pancadas isoladas)

. QUINTA: Mínima: 20ºC Máxima: 29ºC (chuva de fraca a moderada)
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Congestionamentos na cidade
O temporal prejudicou o fluxo de veículos em diversos pontos da Rodovia Rio-Santos. No KM 430, em Mangaratiba, o deslizamento de lama da encosta fechou a entrada de um túnel nesta manhã e foi necessário adotar o sistema pare e siga até o fim da manhã. Houve quedas de árvore nos quilômetros 457 e 460, rolamento de pedras no KM 426 e bolsão d'água no KM 451.
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Segundo a Polícia Rodoviária Federal, acúmulo de água interdita faixas da rodovia nos quilômetros 393, 409, 411 e 451. No Km 426, o deslizamento de pedras causou a interdição do acostamento, e no Km 441 foi a queda de uma barreira que fechou parcialmente a faixa da direita.
Quedas de árvores também invadiram a pista nos quilômetros 457 e 490. A entrada do condomínio Porto Galo chegou a ser bloqueada por outra árvore caída no Km 460.
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A BR-493, Rodovia Magé x Manilha e Arco Metropolitano, também teve alagamentos, nos quilômetros 13, 14 e 16, mas sem interdições.
A cidade de Queimados, na Baixada Fluminense, instalou um gabinete de crise, já que o temporal no município foi o mais forte desde 2013, com o acúmulo de mais de 140 mílimetros nesta madrugada. Sete deslizamentos já foram contabilizados pela Defesa Civil municipal, que também atende a alagamentos.