Gilmara da Silva  - Reprodução
Gilmara da Silva Reprodução
Por Beatriz Perez
Rio - A filha da cozinheira Gilmara da Silva que foi morta asfixiada na casa dos patrões, um casal de idosos, na Freguesia, na última quinta-feira, foi à Delegacia de Homicídios, na Barra, no início da tarde desta segunda-feira pedir proteção. Michelle da Silva, 21, diz que se sente ameaçada e com medo, já que o assassino de sua mãe não foi identificado.
"Mataram minha mãe porque queriam calá-la. Temo que o assassino faça o mesmo comigo. Não sofri ameaça verbal, mas senti comportamento estranho por parte do filho do patrão. Estou com medo até agora", disse Michelle em entrevista à TV Globo.
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Segundo a filha, a cozinheira não relatava problemas de relacionamento com os patrões, um casal de idosos, mas vinha se queixando de outro funcionário, um enfermeiro que havia começado a trabalhar na casa durante a pandemia. Ela conta que o desentendimento também teria contaminado a relação com os filhos dos patrões. 
Um parente que acompanha a filha da vítima conta que quando chegaram nesta segunda-feira à delegacia, já estavam no local dois advogados da família dos patrões.
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Os filhos do casal de idosos já foram ouvidos. O marido da vítima, Walter, também prestou depoimento.