Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio Guanabara - Cleber Mendes / Agência O DIA
Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio GuanabaraCleber Mendes / Agência O DIA
Por Yuri Eiras
Rio - Cerca de 300 aprovados de um concurso de 2014 da Polícia Militar realizaram, na manhã desta terça-feira, um protesto em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Parte dos manifestantes entrou no Palácio, mas não foi recebida pelo governador. Eles, agora, irão para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio Guanabara Cleber Mendes / Agência O DIA
Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio Guanabara Cleber Mendes / Agência O DIA
Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio Guanabara Cleber Mendes / Agência O DIA
Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio Guanabara Cleber Mendes / Agência O DIA
Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio Guanabara Cleber Mendes / Agência O DIA
Aprovados em concurso da Polícia Militar fazem manifestação no Palácio Guanabara Cleber Mendes / Agência O DIA
Uma parte do grupo, formado por mulheres, esteve presente para cobrar que as vagas masculinas que sobraram sejam preenchida por mulheres, conforme lei sancionada em abril do ano passado. Algumas apontam machismo no caso.
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"Somos mulheres já aprovadas no concurso de 2014. Eram 5.400 vagas masculinas e 600 vagas femininas. Essas, ao longo do tempo, foram preenchidas. Mas em 2019 conseguimos que fosse aprovada uma lei para que, caso as vagas masculinas sobrassem, as mulheres aprovadas preenchessem. Só falta a gente ser chamada para fazer as etapas. Mas acho que por sermos mulheres, não anda. Estamos esquecidas", afirmou Roberta Dias, uma das aprovadas.

Outro grupo presente, de 181 concursados, ultrapassou o limite de idade para entrar na corporação - 30 anos -, e acusam a própria organização do concurso pelo atraso.
"Em dezembro de 2013 abriu um concurso, recolheram nossas inscrições. Em janeiro, cancelaram o concurso e não devolveram o dinheiro de muitos. Cinco meses depois reabriram, mas nesse período, boa parte de nós completou a idade limite de 30 anos. Muitos de nós fomos reprovados por dois dias, quinze dias. Por um erro deles", diz Diego Mota.
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Uma faixa do grupo pedia explicações ao governador Wilson Witzel e ao deputado estadual Márcio Pacheco (PSC), que no ano passado, em plenário, prometeu resolver o caso em novembro. "Wilson Witzel e Marcio Pacheco iludiram 181 famílias, que hoje sofrem pela falta de palavra dos senhores", diz a faixa.
Outro pleito é a revisão programática da prova. Os manifestantes consideram que algumas questões da prova de História não tiveram o conteúdo anunciado anteriormente no edital. "Me preparei para um concurso onde eu achei que achei que fosse ter um conteúdo dentro do que o edital pede. A gente espera que a banca conserte o erro dele com o recurso feito à banca. A banca, simplesmente, ignorou a gente", lamenta Rodolfo Porto, um dos manifestantes.
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Prova do Corpo de Bombeiros também teve problemas
Aprovados do concurso de 2014 para o Corpo de Bombeiros também estiveram na manifestação. Eles já são considerados aptos em todas as pré-etapas e falta apenas a convocação oficial, mas o grupo tem medo de que a corporação preencha as vagas com a contratação temporária de militares. "Falta só chamar oficialmente para sermos soldados do Corpo de Bombeiros. Mas o comando tem ignorado a gente. É como se a gente não existisse. A gente tem medo de que eles coloquem bombeiros temporários. O cara fica oito anos e vai embora. Ao longo do tempo, isso não terá custo para a Previdência", opina Péricles Bernardo, um dos aprovados. Tramita na Alerj um projeto de lei que dispõe sobre o serviço de Militares Temporários Voluntários (MTV) da corporação.
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Em nota, a Polícia Militar afirmou que "no local, alguns integrantes da comitiva participaram de uma reunião com a Diretora de Recrutamento e Seleção de Pessoal (DRSP), onde suas reivindicações foram ouvidas e, posteriormente, as mesmas serão encaminhadas para o escalão superior. Após a reunião, os manifestantes seguiram em direção à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Vale ressaltar que o ato transcorreu de forma pacífica até o término".