Hospital de campanha do Maracanã - Estefan Radovicz / Agência O Dia
Hospital de campanha do MaracanãEstefan Radovicz / Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Claudio de Mello Tavares, negou, nesta quinta-feira, pedido do governo do Estado para desativar a unidade hospitalar montada no Maracanã para atender pacientes com Covid-19.

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Manifestação dos profissionais de saúde do hospital de campanha do Maracanã Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Manifestação dos profissionais de saúde do hospital de campanha do Maracanã Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Funcionária do Hospital de Campanha do Maracanã protesta contra o fechamento da unidade e a falta de pagamento de salários Reginaldo Pimenta
Manifestação dos profissionais de saúde do hospital de campanha do Maracanã Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Manifestação dos profissionais de saúde do hospital de campanha do Maracanã Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Manifestação dos profissionais de saúde do hospital de campanha do Maracanã Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Hospital de campanha do Maracanã Divulgação
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Tavares observou, na decisão, que não se pode alegar a imprevisibilidade das consequências da pandemia para respaldar eventual falta de compromisso dos gestores públicos com o número de leitos. O desembardador ressalta que chegou a ser alcançado o número de mil mortes por dia em todo o país e destacou que há um constante acréscimo de número de infectados e óbitos, "o que revela uma triste realidade em face da qual devem ser empreendidos todos os esforços para amenizar ou controlar tal aceleração, sem olvidar da possibilidade de recrudescimento da pandemia”, anotou o magistrado.

O presidente do Tribunal de Justiça também pontuou que ainda não há no estado do Rio de Janeiro nenhuma região com risco muito baixo de transmissão (bandeira verde).
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O Estado do Rio pretendia ter desmobilizado todos os hospitais de campanha até o dia 12 de agosto.