Polícia Federal faz buscas em endreço do ex-secretário do Rio Lucas Tristão, em condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio - Ricardo Cassiano/ Agência O Dia
Polícia Federal faz buscas em endreço do ex-secretário do Rio Lucas Tristão, em condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do RioRicardo Cassiano/ Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Lucas Tristão se apresentou nesta sexta-feira para ser preso na sede da Polícia Federal no Rio. Tristão é um dos alvos de mandado de prisão cumpridos nesta sexta-feira por uma operação da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal, que afastou o governador Wilson Witzel do cargo.

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Polícia Federal faz buscas em endreço do ex-secretário do Rio Lucas Tristão, em condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio Ricardo Cassiano/ Agência O Dia
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Tristão não quis comentar Divulgação/Alerj
O secretário Lucas Tristão apresentou o plano no Palácio Guanabara Agência O Dia
O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão Agência O DIA
Lucas Tristão Divulgação
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Ele não havia sido encontrado em sua casa, na Barra da Tijuca, no início da manhã. Vizinhos disseram que ele não mora mais no local há pelo menos três meses.
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Tristão era homem forte do governador Wilson Witzel, mas foi exonerado em junho, depois que desencadeou uma crise entre o governo e a Assembleia Legislativa do Rio. Segundo denúncias encaminhadas ao MPF, ele teria plantado escutas ilegais para espionar os parlamentares, o que resultou em um dossiê de cada um deles. O então secretário negou as acusações.
O ex-secretário se envolveu em outra polêmica em abril, ao almoçar com o investigado pelo MPF, Mário Peixoto e com o filho Vinícius Peixoto. Os dois foram presos no dia 14 de maio na Operação Favorito. Segundo a investigação, Mário seria dono oculto de empresas que possuem contratos milionários sob suspeita com o governo fluminense. Tristão foi advogado de uma dessas empresas e do próprio Mário Peixoto. Também já foi sócio do governador Witzel em um escritório de advocacia. Na ocasião, Witzel disse que "não é fiscal da vida pessoal de secretário".