Rio - O governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), fez, na manhã desta segunda-feira, sua primeira reunião com todos os secretários do estado. Castro estabeleceu metas a serem cumpridas pelas pastas até dezembro, como a melhoria dos índices de segurança, com o aumento do policiamento ostensivo e o investimento em inteligência, e que seja evitado o colapso do transporte público.
Foi o primeiro encontro de Castro com os comandantes das pastas desde que assumiu o governo do estado, após o afastamento do governador Wilson Wizzel (PSC), na sexta-feira. No encontro, cada gestor apresentou as principais ações de suas secretarias.
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Logo após a reunião, Castro determinou a publicação de três decretos de austeridade de gastos.
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Castro disse aos secretários que a prioridade é mostrar resultados que impactem na vida da população. Ele também apresentou um pacote de austeridade e transparência para a redução de gastos nas secretarias.
Além dos compromissos na segurança e nos transportes, o governador em exercício quer pagar o salário dos servidores e atrair investidores e empreendedores. Ele ainda enfatizou que o governo do estado vai seguir com a reabertura gradual da economia de forma, além da abertura das escolas com segurança, para evitar que os números de casos de covid-19 voltem a crescer.
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"O Rio de Janeiro está sempre decolando ou pousando. Está na hora de fazer o estado decolar e pegar velocidade de cruzeiro. Precisamos de estabilidade e diálogo", frisou.
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Na reunião, também ficou definida criação a imediata da Autoridade Digital, que fará a transparência dos serviços do estado.
REGIME DE RECUPERAÇÃO FISCAL
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No encontro, o secretário de Fazenda, Guilherme Mercês, fez uma apresentação sobre a situação fiscal do Rio e falou da importância da renovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Mercês mencionou os riscos de não ser aprovada a renovação do acordo do RRF com a União, que vence no próximo sábado e lembrou que o pagamento dos servidores e fornecedores pode ficar comprometido no fim de 2020
Mercês mencionou os riscos de não ser aprovada a renovação do acordo do RRF com a União, que vence no próximo sábado e lembrou que o pagamento dos servidores e fornecedores pode ficar comprometido no fim de 2020
