Sepultamento da sargento Bruna Borralho, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do Rio - Reginaldo Pimenta/ Agência O DIA
Sepultamento da sargento Bruna Borralho, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do RioReginaldo Pimenta/ Agência O DIA
Por Anderson Justino
Rio - A Polícia Civil não descarta que a sargento Bruna Borralho, 27 anos, morta na noite de domingo, tenha sido executada. A militar foi alvo de disparos de arma de fogo, quando seu carro havia enguiçado na Avenida Presidente Kennedy, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O corpo de Bruna foi enterrado às 11h no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do Rio nesta terça-feira.

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Sepultamento da sargento Bruna Borralho, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do Rio Reginaldo Pimenta/ Agência O DIA
Sepultamento da sargento Bruna Borralho, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do Rio Reginaldo Pimenta/ Agência O DIA
Sepultamento da sargento Bruna Borralho, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do Rio Reginaldo Pimenta/ Agência O DIA
Sepultamento da sargento Bruna Borralho, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do Rio Reginaldo Pimenta/ Agência O DIA
Sargento foi morta após carro enguiçar Raphael Lima / Divulgação
Sargento foi morta após carro enguiçar Reprodução/Redes Sociais
Sargento foi morta após carro enguiçar Reprodução/Redes Sociais
Sargento foi morta após carro enguiçar Reprodução/Redes Sociais
Sargento foi morta após carro enguiçar Reprodução/Redes Sociais
Sargento foi morta após carro enguiçar Reprodução/Redes Sociais
Sargento Bruna Borralho foi morta depois que o veículo em que estava enguiçar, na Baixada Reprodução/ Facebook
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A linha de investigação principal, no entanto, continua a ser a de latrocínio, roubo com morte. Segundo a Polícia Civil, a vítima havia registrado três denúncias de violência doméstica contra o marido.
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"Que a justiça seja feita e não caia no esquecimento como mais uma vítima ou mais um número pra estatística de uma violência que só aumenta, porque a família não esquece nunca. É um vazio que jamais será preenchido. Tiraram uma filha dos seus pais, uma irmã tão querida que era o nosso elo forte, tiraram uma tia dos seus sobrinhos. Era nosso Bruna, era nossa mana como costumava-mos nos chamar. EU TE AMO PRA SEMPRE MANINHA. Como ta doendo cara eu queria acordar desse pesadelo e ouvir você me chamando : -Mana fala comigo! Tô chegando já", escrever Barbara Borralho.
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O crime aconteceu, quando o marido da vítima havia parado para consertar o carro, um Cruze prata, que havia aquecido. Enquanto estava fora do veículo, ele ouviu a esposa gritar sobre um assalto. Em seguida, ele relatou à polícia que escutou dois disparos. A irmã de Bruna estava no carro com os filhos, sobrinhos da vítima, eles foram retirados do carro, que foi levado pelos criminosos.
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Bruna foi socorrida para a UPA do Pilar, em Caxias, mas já deu entrada na unidade sem vida. A PM disse que os policiais do 15° BPM (Duque de Caxias) foram acionadas pra checar a entrada de uma mulher ferida por disparo de arma da fogo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pilar. Chegando ao local, os policiais constataram que a vítima não resistiu aos ferimentos.
O Portal dos Procurados divulgou um cartaz pedindo informações que possam identificar e localizar os envolvidos na morte. Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos envolvidos pode denunciar pelo Whatsapp Portal dos Procurados (21) 98849-6099 e pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177. O anonimato é garantido.
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O Comando Militar do Leste (CML) disse que está prestando todo suporte à família, além das medidas administrativas cabíveis para elucidação dos fatos. Bruna era lotada na 21ª Brigada de Infantaria Paraquedista.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte. Equipes da unidade realizam diligências para esclarecer o caso.
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A Secretaria de Estado de Vitimados (SEVIT) informa que ofereceu atendimento psicológico e social para a família de Bruna Carla Borralho Cavalcante. A equipe psicossocial esteve com a família da vítima e acompanha o caso.