Justiça do Rio retoma processo que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo, esposo da deputada Flordelis - Thuany Dossares
Justiça do Rio retoma processo que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo, esposo da deputada FlordelisThuany Dossares
Por Thuany Dossares
Rio - Ré no processo que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis dos Santos (PSD), a filha afetiva do casal Marzi Teixeira da Silva confessou à justiça que procurou o irmão Lucas Cézar para planejar a morte do pai. Ela está entre as 11 pessoas indiciadas no crime. O depoimento não foi acompanhando pela parlamentar. 
Em seu depoimento, Marzy disse que ofereceu R$ 5 mil para que o irmão matasse o pai adotivo. Segundo ela, Lucas teria que planejar um roubo e assassinar o pastor. O pagamento ficaria no carro usado por Anderson do Carmo. Além do dinheiro, ele ficaria com o relógio usado pelo líder religioso. 
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“Eu planejei que quando ele fosse fazer o serviço, ele pegasse o dinheiro do pastor. Ele me perguntou se a minha mãe sabia, e eu disse que não, que era um desejo meu”, disse. 
Dando continuidade em seu depoimento, Marzy disse que Lucas só aceitaria o plano caso Flordelis concordasse. Ela afirma que pegou o celular da mãe e mandou uma mensagem para para tentar convencê-lo. 
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A filha afetiva revelou que contou para a mãe que queria matar o pai e que as duas conversavam pelo celular, através de um chip desconhecido. 
“Eu chamei ela e falei que precisava falar algo importante, revelei a ela todo plano. Depois contei ao Anderson e ele ameaçou me expulsar de casa. E grampear os telefones de todos. Comprei então chip pra falar com a Flor”, confessou Marzy. 
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A jovem chegou na casa do casal em 2008, quando tinha 24 anos. Na época, disse que a relação era boa, mas depois que ela furtou um dinheiro do irmão André, cerca de R$ 4 mil, em agosto de 2013, o pastor passou a humilhar ela é perseguia-la. Isso causou um ódio nela e a levou a querer a morte do pastor.