Agente do Degase Thiago Correa, 34, foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada FluminenseLuciano Belford/Agencia O Dia

Por Aline Cavalcante
Rio - Na tarde desta segunda-feira (8) amigos, familiares e colegas de trabalho se despediram do agente do Degase Thiago Correa, 34, no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Ele foi morto a tiros, na manhã do domingo (7), no bairro de Edson Passos, também em Mesquita
"Mais uma vez perdemos um colega de profissão, assassinado de forma bárbara. Estamos consternados. Isso é para sociedade ver que nem os agentes de segurança pública têm condições de se defender no estado do Rio de Janeiro. Estamos sitiados, bandidos com armas de guerra saem para as ruas", lamentou João Rodrigues, presidente do sindicato do Degase (SIND-DEGASE).
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O agente Thiago, que estava no Degase há oito anos, foi surpreendido e baleado a poucos metros do condomínio onde morava. O para-brisa dianteiro do veículo foi atingido por, pelo menos, dez tiros.
Primeiro, os ocupantes de uma moto abordaram o veículo em que Thiago estava. O garupa desceu atirando. O agente reagiu aos disparos e então um carro passou atirando contra o veículo, um Eco Sport, de cor preta, que Thiago dirigia.
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"Ainda não sabemos se foi um assalto ou uma execução oriunda de um egresso do sistema. Fato é que nosso irmão de farda lutou pela vida, tentou se defender. Mas, a covardia dos marginais foi maior e tirou a vida dele", afirmou o presidente do Sind-Degase.
Thiago era lotado em Volta Redonda, no Sul Fluminense, e foi transferido para a unidade do Degase, na Ilha do Governador há 15 dias. O agente deixa esposa e um filho, de dois anos.
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A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o crime.