"Primeiro ouvi um estalo, depois um barulho bem forte. Parecia aquelas coisas de filme, terremoto. Tremeu tudo", relata Dona Antônia, que não conhecia a família moradora do local, mas deixava os filhos por lá. No andar térreo do imóvel existia uma lan house, sempre cheia de crianças durante fins de semana e feriados.
"A gente fica com o coração apertado porque não sabe quando pode acontecer com a gente. Muitas casas aqui estão condenadas a cair, tortas, sem estrutura. Já não é a primeira", lamenta Antônia.
De acordo com Paes, em sua gestão, a milícia nunca o impediu de fazer o seu trabalho. "Nem milícia, nem traficante, nem delinquente se sobrepõe ao poder do estado", afirmou.
O prefeito também afirmou que, aos poucos, tem trabalhado para manter as moradias regulares, e que todos os dias se realizam demolições de casas irregulares. "Não vamos tirar todas as casas de todos os lugares da cidade. O que se tem que fazer é olhar as que estão com mais risco, para tentar fazer melhorias habitacionais. Estamos trabalhando, basta ver o noticiário. Todo dia fazemos demolições de habitações irregulares", disse.
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Prefeito e governador estão no local acompanhando o trabalho do Corpo de Bombeiros.
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