Felipe NetoReprodução

Por O Dia
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) arquivou, nesta quarta-feira (2), o processo contra Felipe Neto, seguindo recomendação do Ministério Público (MPRJ). O youtuber foi indiciado pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), em novembro de 2020, por não colocar classificação indicativa em vídeos antigos de seu canal, onde aparece falando palavrão.
"Acolho a promoção ministerial de fl(s). 03/05, e, em consequência, determino o ARQUIVAMENTO
dos presentes autos", diz a decisão assinada pela juíza Daniella Alvarez Prado. O empresário se manifestou pelas redes sociais, comemorando a notícia.
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"Mais um capítulo da campanha de ódio contra mim foi encerrado hoje. O processo absurdo e cruel contra mim, alegando corrupção de menores, foi arquivado em definitivo. Por favor, espalhem o link para os bolsonaristas, mostrem a verdade!", escreveu Felipe em seu Twitter.
O youtuber também se pronunciou em entrevista ao site UOL, elogiando a postura do MPRJ e do TJRJ no processo. "É extremamente reconfortante saber que, em um período no qual um governo genocida tenta de toda forma calar seus críticos, chegando a disseminar organicamente discursos de ódio baseados em mentiras, mais uma vez o Ministério Público e o Poder Judiciário reafirmam seu compromisso com a democracia, deixando muito claro que não serão instrumento de perseguição a opositores do Presidente da República", afirmou o youtuber.
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Investigação após chamar Bolsonaro de 'genocida' também foi arquivada
No dia 12 de maio, o TJRJ arquivou uma investigação contra Felipe Neto após o youtuber chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida", motivado pela má gestão do governante da crise sanitária da pandemia do coronavírus.
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Na época em que fez a declaração, Felipe disse a investigação era uma tentativa de silenciamento. "Eles querem que eu tenha medo, que eu tema o poder dos governantes. Já disse e repito: um governo deve temer seu povo, NUNCA o contrário. Carlos Bolsonaro, você não me assusta com seu autoritarismo. Não vai me calar", afirmou.
A juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal afirmou, na decisão, que "a conduta do paciente expressou, apenas, ácida crítica ao Presidente da República, sem objetivar ou colocar em risco o Estado ou suas instituições.
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