Wellington da Silva Braga, o Ecko é morto em operação da Polícia Civil Reprodução/ Agência O DIA

Por O Dia
Rio - Um dos criminosos mais procurados do país, Wellington da Silva Braga, o Ecko, foi capturado na manhã deste sábado (12) durante uma operação da Polícia Civil. Ecko lidera a maior milícia do Rio de Janeiro, que atua na Zona Oeste e regiões da Baixada Fluminense.
Ele foi encontrado em uma casa na comunidade das Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio. Durante a operação o miliciano foi baleado e levado para um hospital da região. Ainda não há informações do seu estado de saúde.
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A operação batizada de 'Dia dos Namorados' foi concluída após uma ação sigilosa da polícia e com a ajuda de informações do setor de inteligência da corporação. Poucos agentes sabiam da ação, para evitar que a operação vazasse. Ecko já havia conseguido fugir de diversos cercos da polícia por ter informantes nas corporações. 
Segundo informações iniciais, o miliciano teria ido passar a data do dia dos namorados com a família na comunidade onde foi preso. 
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A milícia de Ecko
Disque Denúncia oferecia recompensa por informações que levassem à prisão de Ecko - Divulgação / Disque Denúncia
Disque Denúncia oferecia recompensa por informações que levassem à prisão de EckoDivulgação / Disque Denúncia
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Wellington da Silva Braga teria assumido a liderança em algumas comunidades da Zona Oeste após as prisões de Pedro Paulo Silva de Oliveira, o Neném, e André Costa Barros, conhecido como Boto, que também são da milícia conhecida como Bonde do Ecko, a antiga Liga da Justiça.
Segundo investigações, Wellington foi quem coordenou a invasão de milicianos na comunidade Santa Maria, na Taquara, em abril deste ano. A milícia de Ecko também começou a agir na Gardênia Azul em janeiro. Os soldados do paramilitar mais procurado do Rio invadiram a comunidade, após uma briga com o antigo comparsa Danilo Dias Lima, o Tandera.
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A região, que estava sendo controlada por Edmilson Gomes Menezes, conhecido como Macaquinho, que é comparsa de Tandera, foi invadida pelos aliados do Ecko, que tinham o objetivo de dominar os territórios controlados pelos novos inimigos.
Os agentes da Draco apuram a informação de que mais de 40 milicianos armados circulam pela comunidade constantemente. Segundo a polícia, vestidos com roupas escuras, colete a prova de balas, touca ninja e portando fuzis, os paramilitares monitoram a movimentação na Gardênia.
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Em atualização. 

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