Ulysses Carlos Pourchet, 45 anos, e Janaína Castro Souza Pourchet, 44Reprodução
Casal encontrado morto no Recreio será enterrado neste sábado na Zona Oeste
A principal suspeita é de feminicídio. Para a polícia, o policial Ulysses Pourchet matou a mulher e logo depois cometeu suicídio, tudo isso na frente do filho de 12 anos
Rio - Os corpos da administradora de empresas Janaina Castro Souza Pourchet, de 44 anos, e do marido dela, o policial civil Ulysses Carlos Pourchet, 45, encontrados mortos na noite de quinta-feira em seu apartamento, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Norte do Rio, serão enterrados neste sábado (26). A Polícia Civil investiga o caso. A suspeita é de que o agente tenha atirado contra a mulher e logo depois cometido suicídio. O crime ocorreu na frente do filho do casal, um adolescente de 12 anos.
O velório começou às 11 horas e o sepultamento está marcado para as 14h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
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A advogada Letícia Souza, cunhada de Janaína, disse, nesta sexta-feira, que a família foi pega de surpresa. Segundo ela, o casal mantinha um casamento normal com desentendimentos do dia a dia e não aparentavam algo que levasse ao crime. Letícia explicou que a cunhada era uma pessoa feliz.
"Era uma pessoa feliz, alegre e de Deus. Muito boa filha e muito boa mãe, era uma pessoa de luz. Era um casamento estável e com fotos nas redes sociais, mostrando que estava tudo bem. Foi um susto. Era um casamento feliz", disse.
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Há cerca de 10 dias Janaína usou as redes sociais e declarou amor pelo filho. Na postagem, retratou um episódio vivido por ele em uma festa com amigos. Segunda ela, o filho presenciou um menino falando de forma grosseira ao telefone com a mãe, pegou um celular das mãos do colega e mandou uma mensagem carinhosa para ela, ao ser passar por ele.
Atualmente Ulysses estava afastado dos serviços como policial, mas a Polícia Civil não informou quais eram os motivos. Eles já esteve na Delegacia do Aeroporto Internacional RioGaleão (DAIRJ) e na Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (Polinter).
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Ulysses era filho de um policial federal. Seu irmão era policial militar e morreu em 2014 ao ser baleado na cabeça na Linha Amarela. Na ocasião, a polícia identificou mais de 20 tiros no carro, um Fiat Uno branco, todos vindo de dentro para fora.
A morte do casal é investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital. A polícia já ouviu algumas testemunhas.
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