Deputada federal FlordelisEstefan Radovicz / Agencia O Dia

Por O Dia
Rio - A defesa da deputada Flordelis, pediu, nesta quinta-feira, para que a pastora deixe de usar a tornozeleira eletrônica que vem sendo utilizada por ela desde outubro de 2020. Os advogados alegaram problemas constantes no equipamento e afirmam que a parlamentar precisa ir até uma central da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), botando sua vida em risco, já que há a pandemia do coronavírus. 
Além disso, em documento enviado à 3ª Vara Criminal de Niterói, eles negaram que a parlamentar tenha deixado de usar a tornozeleira no dia 19 de maio deste ano. Em defesa da deputada, os advogados disseram que neste dia, Flordelis teve dificuldades com o equipamento, tentou contato com a Seap mas não obteve sucesso. 
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Nesta quarta-feira, foi negado o pedido de suspeição do processo feito pela defesa da deputada federal. O pedido também requeria o afastamento da magistrada do julgamento no processo em que a parlamentar é ré, acusada de envolvimento na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. 
Em sua decisão, a juíza considerou que o processo transcorreu regularmente, sem a ocorrência de qualquer fato que pudesse gerar a nulidade processual, ou prática de qualquer ato de imparcialidade alegada. O processo será encaminhado, agora, para apreciação na segunda instância do TJRJ.
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A juíza também alegou que a magistrada adotou todas as medidas cabíveis para assegurar a ordem durante as seis audiências de instrução e julgamento iniciadas no período da manhã, nas quais foram ouvidas aproximadamente 28 testemunhas.
A magistrada também negou ter assumido comportamento distinto em relação à ré durante as audiências. Em um de seus argumentos a defesa alega que a juíza teria chamado a atenção da deputada de forma desproporcional em razão do atraso de Flordelis em uma das audiências.