Rio - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, sancionou a lei que dá o nome do menino Henry Borel à próxima escola construída na cidade do Rio. A medida, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial do município, é de autoria dos vereadores Márcio Ribeiro (Avante), e Márcio Santos (PTB). Henry, de 4 anos, morreu na madrugada do dia 8 de março. A criança sofreu 23 lesões no corpo, sendo hemorragia hepática a causa da morte. Ainda de acordo com os peritos, o menino já estava morto ao ser levado do apartamento em que estava ao hospital pela mãe Monique Medeiros e padrasto Dr. Jairinho, únicas pessoas que estavam com ele no momento das agressões. O casal está preso desde o dia 8 de março. Jairinho responde pela morte de Henry e por supostas sessões de tortura contra ele e o filho de uma ex-namorada. Para a polícia, a Monique foi conivente com o caso, já que soube da forma que o filho era tratado pelo namorado dela, mas não o denunciou e permaneceu ao seu lado, mesmo depois da morte da criança. Monique está presa no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói e Jairinho no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Nesta terça-feira, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), negou o pedido de Monique de deixar o presídio para comparecer ao enterro do pai, Fernando José Fernandes da Costa e Silva, avô materno do menino Henry Borel. O funcionário civil da Aeronáutica morreu neste domingo (11), por complicações da Covid-19.