Polícia Civil fecha provedor clandestino de sinal de internet em Queimados Divulgação/PCERJ
Polícia Civil fecha provedor clandestino de sinal de internet
— Jornal O Dia (@jornalodia) July 17, 2021
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O provedor foi interditado e os responsáveis vão responder pelo crime de receptação qualificada, com pena de prisão de 3 a 8 anos e multa.
A Polícia Civil passou a investigar a prática de não permitir os serviços de internet e televisão vindos de fora, clássica de grupos de milícia, e que passou a ser reproduzida por traficantes. A operadora Claro chegou a disparar uma mensagem no aplicativo dos clientes avisando que a suspensão do serviço no Engenho da Rainha e a falta de manutenção foram motivadas por "problemas de segurança pública". "Por medida preventiva as equipes técnicas estão impossibilitadas de entrar na região e prestar qualquer atendimento no local em razão de ameaças físicas aos técnicos", dizia o comunicado.
Moradores da Estrada Velha da Pavuna contaram à reportagem do Dia que receberam a oferta de uma provedora de internet local há alguns meses. No entanto, poucos contrataram o serviço. Tempos depois, concessionárias de telecomunicações começaram a ser impedidas de atuar na região. "Soube que escolas ficaram sem sinal. Professores não conseguiram dar aula. O comércio também ficou prejudicado". Traficantes e milicianos têm tentado expandir seus domínios para além dos limites das favelas, retirando a internet de condomínios e edifícios localizados fora das comunidades.
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