Foto de Malu, a filhote de pequeno porte morta pelo policial.Divulgação

Rio - O policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Ney Cortes da Silva, investigado pela morte de um cachorro após uma discussão com uma artista de circo, dona do animal, na tarde desta segunda-feira (19), na Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio, alegou que o disparo que matou o animal foi acidental. O DIA apurou o agente afirmou aos policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira), onde o caso foi registrado, que tentou agredir Malu, uma filhote de pequeno porte, pois ele aueria atacá-lo.
Em depoimento, o policial civil contou que três animais que estavam com um grupo de pessoas "avançaram contra ele e que sacou sua arma para tentar se defender". Ney relatou ainda que conseguiu bater em um evitando a suposta mordida e, quando foi fazer a mesma coisa com o outro animal, sua arma disparou acidentalmente. No entanto, a declaração diverge com a das testemunhas do caso. 
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Uma mulher que estava no local contou na delegacia que alguns amigos estavam praticando exercícios no local, quando o homem sacou uma arma, a apontou e chamou o grupo de "maconheiro". Diante da confusão, dois cachorros se agitaram e começaram a latir para o policial. Na hora de sair do local, os animais tiveram que passar próximo do homem, quando ele deu uma coronhada em um e atirou no outro.
Ainda segundo testemunhas, além do disparo contra Malu, o agente também atirou para o alto, o que assustou frequentadores da praça. O caso foi registrado como maus-tratos contra animal, com agravante de morte e encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).
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Em nota, a Polícia Civil informou que a corregedoria irá apurar o caso com rigor.