Caminhões com o adesivo em apoio ao Movimento 'Combustível Sem Imposto'.Divulgação

Rio - Motoristas e caminhoneiros prometem parar os dois sentidos da Avenida Brasil na manhã desta quarta-feira (4), em uma manifestação contra o atual preço dos combustíveis. Trabalhadores autônomos reclamam das dificuldades de manter os custos mínimos por conta dos consecutivos aumentos em 2021. A expectativa do movimento 'Combustível sem Imposto' é contar com cerca de 10 mil presentes.
A convocação tem sido feita através de grupos de Whatsapp de motoristas de aplicativos, entregadores e caminhoneiros. O plano é concentrar o ato no Trevo das Margaridas no horário de pico no sentido Centro, justamente para chamar a atenção em relação à situação considerada "inviável" pelos trabalhadores.
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"Entregamos para alguns políticos um projeto de lei para a regulamentação de ganho mínimo. Estamos pressionando para que mude o cenário. Estamos no 11º aumento dos combustíveis e está inviável continuar trabalhando com aplicativo", afirma Luiz Corrêa, representante do Sindicato dos Prestadores de Serviços por Aplicativos (SindMobi). Segundo Corrêa, muitos prestadores de serviços estão deixando as plataformas como Uber e 99 por não conseguir manter os custos mínimos dos combustíveis.
"A gente quer apresentar uma PEC para a redução, ou fim dos impostos nos combustíveis. A gente apresentou uma pauta de reinvindicação para a Uber e a 99 pedindo reajustes, melhores condições de trabalho. Nosso sindicato avalia que 25% da frota de motoristas já parou de rodar. Quem tem carro alugado já entregou".
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Em março, entregadores e motoristas já haviam realizado um protesto no Centro do Rio contra o aumento dos combustíveis. O preço médio da gasolina nos postos brasileiros aumentou 25% no primeiro semestre. No Rio, o preço médio dos últimos dois meses ultrapassou R$ 5,80.
A Prefeitura do Rio informou ao DIA que a Guarda Municipal atuará acompanhando a manifestação com foco nas ações de trânsito, para reduzir os impactos na mobilidade. Equipes acompanharão o trajeto da manifestação e também atuarão no monitoramento, a partir das 6h, no Centro de Operações.
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Procurada, a Polícia Militar não informou as medidas de policiamento para o ato.