Pesquisadores alertam que esse quadro manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares ainda elevados Reprodução

Rio - O Boletim InfoGripe, da Fiocruz, aponta a capital do Rio de Janeiro como uma das 11 no país que integram os territórios com nível de transmissão da covid-19 considerado “muito alto”. Apesar disso, o estado apresenta sinal de estabilidade nos registros de atendimento de Síndrome Aguda Respiratória Grave (SRAG), de acordo com a última atualização do boletim, divulgado na quarta-feira (4).
Cerca de 517 pacientes foram internados por SRAG em leitos de UTI entre os dias 25 e 31 de julho, além da notificação de outras 1.083 pessoas internadas em enfermarias apresentando os mesmos sintomas durante o mesmo período. A taxa de ocupação das UTIs fluminenses está em 68%, já as enfermarias permanecem com 38%. Na capital fluminense o número é maior, com 88% dos leitos disponíveis lotados.

A tendência em todo o território fluminense, contudo, é que a covid siga em um platô no índice de contaminação. No país, até a semana passada, o boletim previa queda no número de óbitos e registros de SRAG, mas a edição divulgada ontem (4) mostra uma reversão no índice de contaminação, embora o de óbitos continue apresentando queda.

Mesmo com o avanço da vacinação, a tendência analisada pela Fiocruz é que os registros de SRAG no longo e curto prazo do Rio continuem apresentando sinais de estabilidade. Nas últimas 24h, cerca de 4,2 mil novos casos de covid-19 foram registrados em todo território fluminense. Até o momento, o estado conta com 101 casos da variante Delta identificados.
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As 11 capitais apontadas pela Fiocruz com nível muito alto de transmissão da covid-19 são: Cuiabá, Florianópolis, Macapá, Maceió, Manaus, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, e Teresina.