Boletim epidemiológico desta segunda-feiraReprodução

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) informou que registrou, até esta segunda-feira, 1.061.793 casos confirmados e 59.990 óbitos por coronavírus no estado. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 1.202 novos casos e apenas seis mortes. A taxa de letalidade da covid-19 no Rio está em 5,65%, a maior do país. Entre os casos confirmados, 988.571 pacientes se recuperaram da doença.
Segundo o painel de dados desenvolvido pela pasta, a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a covid-19 no estado é de 66.9%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 40.2%. No momento, a fila de espera por um leito de UTI tem 38 pessoas e a de enfermaria, 20.
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Rio tem aumento de 151% no número de casos confirmados em um mês
Os casos confirmados de contaminação por covid-19 no município do Rio de Janeiro tiveram aumentos consecutivos nos últimos 31 dias, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). No dia 8 de julho, a cidade registrou uma média móvel de 634 casos, enquanto nas últimas 24h o mesmo índice subiu para 1.593 pacientes infectados; ou 151% acima. O número de mortes se manteve estável, pulando de 44 a 46 óbitos em média no período. No entanto, as vagas para atendimento médico por covid-19 na capital fluminense seguem abaixo da capacidade total. Até a manhã desta segunda-feira (9), o registro no Censo Hospitalar indicava a oferta de 138 leitos livres. Desta quantidade, 84 estão cedidos e 53 reservados; apenas um leito estava totalmente disponível nesta segunda.
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Os números da pandemia preocupam e a cidade tem 88% dos leitos operacionais ocupados. Se considerada a quantidade total de leitos a ser disponibilizados, a taxa de atendimento no Rio seria de 63%. O censo mostra que o Rio tem 525 vagas indisponíveis; 178 nas UTIs e 327 em enfermarias.
Conforme os dados, 1060 pacientes que estão em atendimento nesta segunda, 682 internados em leitos de UTI e outros 353 em enfermarias. Ainda segundo o Censo Hospitalar, 18 crianças estão em unidades pediátricas com síndromes gripais e outras 12 estão em leitos de UTI.