Guarda Municipal foi preso em flagrante por um policial à paisana que estava no local Reprodução

Rio - O guarda municipal do Rio, Max Aurélio da Costa Biassotto Ferreira, que matou o policial militar Cristiano Loiola Valverde, de 39 anos, a tiros, na noite deste domingo (8), durante uma briga em um bar de Nilópolis, na Baixada Fluminense, já havia sido preso em 2015, por porte ilegal de arma. Em 2017, ele também teve uma anotação criminal por desobediência, resistência e lesão corporal.

Segundo a Guarda Municipal, nos dois casos foram abertos processos disciplinares pela Corregedoria da instituição. Max chegou a receber uma punição de 90 dias de afastamento, por conta do registro de porte ilegal de arma em 2015. "A GM-Rio só pode atuar dentro da esfera administrativa e sempre colabora com as investigações policiais em ocorrências de desvios de conduta, que podem levar até à exoneração de agentes", informou a Guarda Municipal, em nota.
O agente da prefeitura do Rio foi preso em flagrante por um policial à paisana, ainda na noite de ontem, e vai responder pelo crime de homicídio. Além de matar o policial, os disparos também atingiram Alexandre Severino Martiniano, de 38 anos, no pé direito. O estado de saúde da vítima é estável. O PM teria tentado separar uma briga entre duas mulheres, mas acabou discutindo com o guarda municipal. De acordo com uma testemunha, que pediu para não ser identificada, Max Aurélio descarregou o primeiro pente e deu aproximadamente 15 tiros em Cristiano. Logo em seguida, houve correria no local e ele conseguiu colocar um novo carregador na pistola, efetuando ao menos outros cinco disparos. 

As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Os agentes vão analisar as imagens das câmeras de segurança para identificar o que aconteceu na hora do crime. O corpo de Cristiano será sepultado às 11h desta terça-feira (10), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. A vítima deixa uma filha.