Flávio BolsonaroEdilson Rodrigues/Agência Senado

Rio - A defesa de Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou, nesta sexta-feira, que entrará com queixa de calúnia contra Wilson Witzel em decorrência das declarações dadas por ele na CPI da Covid, em 16 de junho. O ex-governador, por outro lado, negou ter feito qualquer referência ao senador ao dizer que os hospitais federais do estado "tinham dono". 
Witzel afirmou que não pode ser acusado dos crimes porque não citou o nome de Flávio durante o depoimento. "Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro, admitiu que não acusou, e por tanto não existe, qualquer irregularidade envolvendo o senador Flávio Bolsonaro e os hospitais federais no Estado. A afirmação foi feita depois de interpelação apresentada pela defesa, que questionou declarações dadas por Witzel à CPI da Pandemia, no Senado Federal", diz a nota da defesa de Witzel.
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Os advogados de Flávio, por sua vez, contestaram a resposta e afirmaram que apresentarão a queixa-crime. "Em função dos prejuízos causados à imagem do parlamentar, a defesa entrará com uma queixa crime contra o ex-governador", diz a nota assinada pelos advogados Luciana Pires, Rodrigo Roca e Juliana Bierrenbach.
O juiz da 39ª Vara Criminal, Ricardo Coronha Pinheiro, deu 15 dias para que o ex-governador se manifestasse e explicasse suas declarações.