Comitê Científico recomenda aplicação da terceira dose em idosos na capital fluminenseDivulgação/Ascom
Comitê Cientifico do Rio recomenda aplicação da terceira dose em idosos
Em reunião realizada nesta segunda-feira, médicos e especialistas da prefeitura do Rio explicaram que o reforço deve ser feito com as doses da Pfizer e da AstraZeneca
Rio - O Comitê Científico da Prefeitura do Rio recomendou que seja aplicada a dose extra de reforço em idosos, em reunião realizada nesta segunda-feira (23). A aplicação deve começar em setembro, com doses da Pfizer e da AstraZeneca, independente do primeiro esquema vacinal, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. A informação é do jornalista Edmilson Ávila, da TV Globo.
No estado, houve aumento no número de internações em leitos de covid-19. A capital fluminense é considerada como o epicentro da variante Delta. Por conta disso, o prefeito Eduardo Paes não descartou a possibilidade de medidas mais enérgicas para frear o avanço da doença na cidade.
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Na semana passada o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 deve acontecer só após o avanço da imunização com a segunda dose no Brasil.
A médica geriatra Roberta França diz que a terceira dose precisa ser tratada como prioridade, principalmente em grupos mais vulneráveis.
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"A terceira dose tem se mostrando uma necessidade diante da variante delta. Alguns países já adotaram essa medida. As vacina de uma modo geral vem demonstrando até aqui que a gente não vai ter uma imunização permanente. Por isso será necessário doses de reforços, provavelmente com um certo grau de constância para que a gente posso ter a população imunizada. O que a gente consegue avaliar até aqui é que a terceira dose se faz, absolutamente, necessária para que tenhamos uma proteção, principalmente nessa faixa etária onde os pacientes ficam mais vulneráveis", explicou.
Chrystina Barros, pesquisadora em saúde e membro do comitê de combate ao coronavírus da UFRJ, diz que a terceira dose do imunizante é importante para grupos selecionados, mas alerta para que as pessoas tenham consciência e comportamento para os cuidados contra a proliferação do vírus.
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"A variante delta se mostra mais eficaz, inclusive, na população de idosos já vacinada há algum tempo. Não temos a certeza, mas trazer a vacina para o grupo prioritário, certamente terá impacto nesse grupo. Nós precisamos compadre a pandemia com todas as armas, a vacina é a principal, mas não pode ser a única. enquanto não houver comportamento consciente de todos, estaremos sempre priorizando algum grupo. Porque enquanto a vacina não chegar, a doença segue em alto nível de transmissão".
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