Embaixador grego no Brasil, Kyriankos Amiridis, e a esposa Françoise de Souza OliveiraReprodução/Google
Viúva do embaixador grego no Brasil é julgada pelo assassinato do marido
Kyriakos Amiridis foi morto em casa no dia 26 de dezembro de 2016, no município de Nova Iguaçu. Crime teria sido planejado por Françoise de Souza e seu amante Sérgio Gomes
Rio - A 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu dá continuidade, nesta quinta-feira (26), ao julgamento de Françoise de Souza Oliveira, viúva do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, acusada de planejar, com o amante e policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, o assassinato do marido, no dia 26 dezembro de 2016, na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A ex-embaixatriz, o amante e o sobrinho de Sérgio, Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, que teria ajudado no crime, estão sendo julgados pelo crime de homicídio qualificado.
O julgamento teve início na última quarta-feira (25) e recomeçou nesta quinta-feira, às 9h, pois, ao todo, serão 18 testemunhas ouvidas.
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Relembre o caso
O embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amaridis, foi assassinado no dia 26 de dezembro de 2016, no Condomínio Bom Clima, no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, mas seu corpo só foi encontrado no dia 29 de dezembro, carbonizado dentro em um carro incendiado em uma ribanceira do Arco Metropolitano.
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Segundo investigações, Françoise teria planejado matar o embaixador, com quem vivia há 15 anos, junto com seu amante Sérgio, que teve a ajuda de seu sobrinho Eduardo.
Sérgio e Eduardo entraram na casa do embaixador com o controle do portão da garagem e a chave da porta, fornecidos por Françoise. A dupla atacou Amiridis por trás, enquanto ele assistia televisão no sofá de casa.
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O amante de Françoise e o sobrinho enrolaram o embaixador em um tapete e o colocaram no Ford Ka que o diplomata havia alugado. No Arco Metropolitano, Sérgio e Eduardo esconderam o carro e incendiaram o veículo com o corpo dentro.
O motivo do crime seria o interesse na administração futura da herança e da pensão a serem deixadas para a filha, de 10 anos, fruto do casamento de Kyriakos e Françoise. Eduardo receberia R$ 80 mil pela sua participação.
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Os três tiveram prisão temporária decretada em 2017.
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