Movimentação na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio, na manhã de domingoReginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Rio - O município do Rio registrou, nesta quinta-feira, 4.794 casos confirmados de Covid-19. De acordo com o Painel de monitoramento da Covid-19, a primeira semana do ano já acumula 13.813 casos da doença na capital. A última vez em que o número de casos confirmados superou os dez mil aconteceu há quase quatro meses. Entre os dias 12 e 18 de setembro, o município do Rio teve 13.074 casos registrados de covid-19. 
Na última semana de 2021, houve o registro de apenas 41 casos confirmados no município. A diferença entre as duas semanas representa um salto de 33.590% nos casos confirmados apenas na capital. 
Na rede municipal, há 33 pessoas internadas em decorrência da covid-19 e duas aguardam um leito hospitalar. O número de internações pela doença representa 0,5% do total de pessoas hospitalizadas no momento. A taxa de ocupação de leitos destinados à covid-19 no município é de 39%. 
Nesta quinta-feira, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que, atualmente, quase metade dos testes de covid-19 realizados na cidade são positivos para a doença, um índice que não ocorria há mais de 17 semanas. De acordo com o Painel Rio COVID-19, na primeira semana epidemiológica do ano, a positividade dos testes para o novo coronavírus é de 41%.

O secretário atribui o aumento dos casos à variante Ômicron, que se dissemina com mais rapidez do que as demais, segundo ele. Soranz explicou que nas últimas semanas o Rio registrou baixo índice, porque a doença predominante em circulação era a Influenza, controlada na última semana de dezembro. Dados do painel mostram que na última semana epidemiológica de 2021, a taxa de positividade para a doença era de 13%, na semana antecedente era de 6% e a anterior a essa registrou apenas 1%.
"Quase metade dos testes que são realizados na cidade hoje são positivos para a covid. Um índice de positividade muito alto, a gente não tinha esse índice de positividade há mais de 17 semanas, a gente vinha numa queda no nosso índice de positividade. Se a gente comparar, há três semanas atrás, a gente tinha um índice de positividade menor do que 1%, porque a doença que estava circulando era a Influenza. Agora, a gente tem um crescimento exponencial com a entrada de uma nova variante", afirmou o secretário.