Matéria Salva!

Agora você pode ler esta notícia off-line

Matéria removida da seção links salvos

Abraçados, corpos de vó, neta e sobrinha são encontrados dentro de casa em Petrópolis

Mãe de bebê de um ano disse que levou nove anos para engravidar da filha; Ministério Público registrou o desaparecimento de 35 pessoas até o momento  

Tânia Leite Carvalho, de 55 anos, que tomava conta da neta Helena enquanto a mãe ia trabalharReprodução/Redes Sociais

Rio -Já se passaram 24 horas desde os primeiros registros de desaparecidos na cidade de Petrópolis, Região Serrana do Rio, por causa da forte chuva que castigou a região. A Defesa Civil informou que são, ao menos, 80 mortos e 21 sobreviventes até às 21h desta quarta-feira (16_. Para as famílias que localizaram e reconheceram os corpos, nesta quarta-feira, o sentimento foi de dor. Uma das famílias destroçadas pela tragédia foi a de Giselli Carvalho e Gizelia de Oliveira Carminante, que perderam a filha de 1 ano e mãe; e a filha adolescentes de 17 anos, respectivamente. As vítimas estavam em casa, no Morro da Oficina, quando morreram abraçadas e soterradas pela lama que desceu da encosta. 
Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anos - Reprodução/Redes Sociais
Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anosReprodução/Redes Sociais
Giselli, mãe da bebê Helena, contou ao G1 que demorou nove anos para conseguir engravidar pois queria estar preparada para assumir a responsabilidade. A criança iria ganhar uma festa de aniversário esse ano e havia acabado de entrar na escolinha. Giselli estava no trabalho no momento da tragédia. Em casa, estava a sua mãe, Tânia Leite Carvalho, de 55 anos, responsável por cuidar da criança durante o dia, e a sobrinha Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anos.
O drama para encontrar o corpo da adolescente foi acompanhado por todo o Brasil desde a manhã desta quarta-feira. A mãe da jovem, Gizelia foi filmada cavando desesperadamente os escombros em busca do corpo da filha que ela afirmava que estava soterrada no local. Horas depois, ela comunicou o falecimento da filha: "Com meu coração despedaçado comunico falecimento da minha filha".
Desaparecidos
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) já cadastrou, até o início da noite desta quarta-feira, 35 pessoas desaparecidas em razão dos deslizamentos decorrentes do forte temporal que atingiu a cidade de Petrópolis. As comunicações estão sendo recebidas pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/MPRJ), que está mobilizado em sua central de atendimento.
372 desabrigados ou desalojados
As autoridades ainda não têm dimensão do tamanho do estrago, mas dezenas de famílias tiveram que abandonar suas casas ou perderam tudo na chuva. Em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, o governador Claudio Castro (PL) informou que a prioridade neste momento é oferecer suporte financeiro, moradia e assistência para as 372 pessoas que ficaram desabrigadas ou desalojadas após a forte chuva.
O Governo espera completar o cadastro das pessoas em situação vulnerável para que possam receber um cartão para a compra de imóveis e demais necessidades até semana que vem. "Estamos fazendo um trabalho muito sério. Sabemos da dificuldade financeira do município, o governo vai entrar com o que for necessário aqui", afirmou Castro. 
Você pode gostar
Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.

mais notícias
Abraçados, corpos de vó, neta e sobrinha são encontrados dentro de casa em Petrópolis | Rio de Janeiro | O Dia
Matéria Salva!

Agora você pode ler esta notícia off-line

Matéria removida da seção links salvos

Abraçados, corpos de vó, neta e sobrinha são encontrados dentro de casa em Petrópolis

Mãe de bebê de um ano disse que levou nove anos para engravidar da filha; Ministério Público registrou o desaparecimento de 35 pessoas até o momento  

Tânia Leite Carvalho, de 55 anos, que tomava conta da neta Helena enquanto a mãe ia trabalharReprodução/Redes Sociais

Rio -Já se passaram 24 horas desde os primeiros registros de desaparecidos na cidade de Petrópolis, Região Serrana do Rio, por causa da forte chuva que castigou a região. A Defesa Civil informou que são, ao menos, 80 mortos e 21 sobreviventes até às 21h desta quarta-feira (16_. Para as famílias que localizaram e reconheceram os corpos, nesta quarta-feira, o sentimento foi de dor. Uma das famílias destroçadas pela tragédia foi a de Giselli Carvalho e Gizelia de Oliveira Carminante, que perderam a filha de 1 ano e mãe; e a filha adolescentes de 17 anos, respectivamente. As vítimas estavam em casa, no Morro da Oficina, quando morreram abraçadas e soterradas pela lama que desceu da encosta. 
Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anos - Reprodução/Redes Sociais
Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anosReprodução/Redes Sociais
Giselli, mãe da bebê Helena, contou ao G1 que demorou nove anos para conseguir engravidar pois queria estar preparada para assumir a responsabilidade. A criança iria ganhar uma festa de aniversário esse ano e havia acabado de entrar na escolinha. Giselli estava no trabalho no momento da tragédia. Em casa, estava a sua mãe, Tânia Leite Carvalho, de 55 anos, responsável por cuidar da criança durante o dia, e a sobrinha Maria Eduarda Carminate Carvalho, de 17 anos.
O drama para encontrar o corpo da adolescente foi acompanhado por todo o Brasil desde a manhã desta quarta-feira. A mãe da jovem, Gizelia foi filmada cavando desesperadamente os escombros em busca do corpo da filha que ela afirmava que estava soterrada no local. Horas depois, ela comunicou o falecimento da filha: "Com meu coração despedaçado comunico falecimento da minha filha".
Desaparecidos
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) já cadastrou, até o início da noite desta quarta-feira, 35 pessoas desaparecidas em razão dos deslizamentos decorrentes do forte temporal que atingiu a cidade de Petrópolis. As comunicações estão sendo recebidas pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/MPRJ), que está mobilizado em sua central de atendimento.
372 desabrigados ou desalojados
As autoridades ainda não têm dimensão do tamanho do estrago, mas dezenas de famílias tiveram que abandonar suas casas ou perderam tudo na chuva. Em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, o governador Claudio Castro (PL) informou que a prioridade neste momento é oferecer suporte financeiro, moradia e assistência para as 372 pessoas que ficaram desabrigadas ou desalojadas após a forte chuva.
O Governo espera completar o cadastro das pessoas em situação vulnerável para que possam receber um cartão para a compra de imóveis e demais necessidades até semana que vem. "Estamos fazendo um trabalho muito sério. Sabemos da dificuldade financeira do município, o governo vai entrar com o que for necessário aqui", afirmou Castro. 
Você pode gostar
Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.

mais notícias