Minas Gerais - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, neste domingo, que as vítimas do deslizamento em Capitólio devem ser indenizadas. Apesar da fala à CNN, Zema não explicitou quem deveria pagar pelas consequência da tragédia às famílias.
"É uma área de visitação pública. É como se, no Rio de Janeiro, rolasse uma pedra do Pão de Açúcar e atingisse alguém. Só que, neste caso, estamos falando de uma área sob jurisdição da Marinha. É algo que teremos que analisar", afirmou o governador, que ainda completou: "Essas vítimas com certeza têm direito à alguma reparação, mas o responsável não tenho condição de responder".
Neste sábado, Romeu Zema prestou solidariedade às vítimas do deslizamento no Lago de Furnas, em Capitólio. Em nota, Zema afirmou que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil fazem o resgate das vítimas na região. "Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Os trabalhos de resgate ainda estão em andamento. Solidarizo com as famílias neste difícil momento. Seguiremos atuando para fornecer o apoio e amparo necessários", lamentou.
Até o momento, há a confirmação de dez mortos, sendo quatro homens e quatro mulheres. Dos feridos, ao menos dois seguem internados. O desastre no Capitólio aconteceu por volta de 12h30, quando dezenas de turistas aproveitavam o sábado em passeios de barcos no Lago de Furnas. As pedras atingiram quatro embarcações que estavam no local.
No momento, 50 militares do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil fazem uma operação de buscas dos corpos das vítimas que ainda não foram encontradas. Ainda não há previsão das buscas terminarem. Dez vítimas do acidente estavam em uma lancha chamada "Jesus". Ainda segundo a corporação, todas as pessoas que estavam nas outras três embarcações já foram resgatadas e conduzidas para unidades hospitalares da região, sendo que a maior parte delas também já recebeu alta.
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