Ao todo, 18 girafas foram importadas da África do Sul pelo BioParque Reprodução/Ampara Animal
Inea prorroga prazo para que Bioparque explique sobre laudos de necropsia de girafas mortas
Animais vieram da África do Sul no dia 11 de novembro
Rio - O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou, na tarde desta quarta-feira (2), que as instituições (BioParque e Resort Portobello) solicitaram ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) prorrogação de cinco dias úteis para responder ao órgão ambiental estadual os questionamentos referentes ao laudo da necropsia das três girafas que morreram no dia 14 de dezembro após serem importadas da África do Sul pelo BioParque do Rio.
O pedido foi feito ao Inea na noite da última sexta-feira (28), e o órgão concedeu o novo prazo. Dentre os questionamentos solicitados às instituições, está a data da necropsia realizada nas girafas que não foi informado para o Inea. De acordo com o órgão, a data do estudo histopatológico (detecção de possíveis lesões existentes) apresentado é de 20/1/2022.
Caso as duas instituição não respondam aos questionamentos feitos pelo Inea, elas poderão ser autuadas.
Construção de espaço adequado para girafas
O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) determinou, no último dia 26, que seja construído um espaço adequado para a permanência das 15 girafas importadas da África do Sul pelo BioParque.
O pedido foi feito a partir de uma ação civil pública pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, a Agência de Notícias de Direitos Animais e a ONG Ampara Animal, que alegava que as girafas estavam "em condições miseráveis, confinadas há três meses em baias fechadas, cercadas por telhas de metal, uma situação de extremo sofrimento."
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